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Banqueiros celebram reunião entre Trump e Lula e reduzem temor de sanções

Lula e Trump devem discutir sanções e tarifas durante a Assembleia Geral da ONU, gerando otimismo no setor financeiro brasileiro

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Lula e Trump se encontram às margens da ONU e concordam em conversar na próxima semana (Foto: Reprodução)
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  • A possibilidade de uma conversa entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump na próxima semana gerou otimismo no setor financeiro brasileiro.
  • A expectativa é que o diálogo possa reduzir o “risco Magnitsky”, relacionado a sanções dos EUA a autoridades brasileiras, incluindo o ministro Alexandre de Moraes.
  • O Tesouro dos EUA notificou instituições financeiras brasileiras sobre a aplicação da Lei Global Magnitsky, que permite o congelamento de ativos de indivíduos sancionados.
  • O empresariado brasileiro acredita que a conversa pode facilitar negociações sobre tarifas e melhorar o ambiente para operações financeiras.
  • O encontro ocorrerá durante a Assembleia Geral da ONU, representando uma oportunidade para reavaliar a parceria econômica entre Brasil e Estados Unidos.

NOVA YORK — A possibilidade de uma conversa entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump na próxima semana trouxe alívio ao setor financeiro brasileiro. A expectativa é que essa aproximação possa reduzir o “risco Magnitsky”, que se refere a sanções impostas pelo governo dos EUA a autoridades brasileiras, incluindo o ministro Alexandre de Moraes.

Recentemente, o Tesouro dos EUA notificou diversas instituições financeiras brasileiras sobre a implementação da Lei Global Magnitsky, que permite o congelamento de ativos e bloqueio de relações comerciais com indivíduos sancionados. Apesar das novas sanções anunciadas, que incluem restrições a familiares de Moraes, banqueiros acreditam que o ambiente para operações financeiras pode estar se tornando mais favorável.

A sinalização de diálogo entre Lula e Trump foi vista como uma “luz no fim do túnel” em um dos períodos mais tensos da relação entre Brasil e Estados Unidos em mais de 200 anos. Um banqueiro destacou que a conversa pode amenizar o “risco CNPJ”, que se refere à possibilidade de sanções a instituições financeiras. O governo brasileiro também está preocupado com essa situação, conforme revelado por um diplomata que preferiu não ser identificado.

Expectativas do Setor Privado

O empresariado brasileiro está otimista com a possibilidade de negociações sobre tarifas. Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), afirmou que a abertura para diálogo entre os dois líderes pode facilitar a discussão sobre as altas tarifas impostas pelos EUA. A Amcham Brasil também expressou esperança de que o encontro resulte em um “diálogo estruturado” sobre questões econômicas e comerciais.

Nos últimos dias, o setor privado intensificou esforços para promover essa conversa, incluindo a contratação de escritórios de lobby em Washington. O encontro, que ocorrerá em meio à Assembleia Geral da ONU, representa uma oportunidade para os dois países reavaliarem sua parceria econômica e comercial, promovendo investimentos e geração de empregos.

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