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BID lança projeto para ampliar investimentos em iniciativas climáticas em países em desenvolvimento

Iniciativa busca converter US$ 500 bilhões em empréstimos em ativos negociáveis, promovendo crescimento sustentável até 24 de outubro.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ilan Goldfajn, presidente do BID, fala sobre o ReInvest+ e suas potencialidades em um evento (Foto: Reprodução)
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  • O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançou a iniciativa ReInvest+ durante a COP30, em Belém.
  • A proposta visa transformar empréstimos locais em títulos investíveis, buscando atender à demanda por financiamento climático em países em desenvolvimento.
  • O déficit anual para esse financiamento ultrapassa US$ 1,3 trilhão, com cerca de US$ 500 bilhões em empréstimos já aprovados na América Latina e no Caribe.
  • Os bancos interessados em participar da iniciativa têm até 24 de outubro para se inscrever.
  • O BID atuará como facilitador, garantindo transparência e oferecendo tecnologias financeiras para apoiar os bancos locais.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançou a iniciativa ReInvest+, que visa transformar empréstimos locais em títulos investíveis, promovendo um ciclo sustentável de capital. O anúncio foi feito durante a COP30, em Belém, e busca atender à demanda crescente por financiamento climático em países em desenvolvimento, que enfrenta um déficit anual superior a US$ 1,3 trilhão.

A proposta do ReInvest+ é converter projetos de adaptação e mitigação das mudanças climáticas em ativos negociáveis no mercado internacional. O presidente do BID, Ilan Goldfajn, destacou que a iniciativa pode desbloquear capital privado, permitindo que recursos fluam para projetos climáticos e incentivem o crescimento sustentável. A chamada para bancos interessados em participar da iniciativa vai até 24 de outubro.

Estrutura do ReInvest+

A iniciativa opera em quatro etapas principais. Primeiramente, o BID identifica empréstimos já aprovados e em execução, que somam cerca de US$ 500 bilhões na América Latina e no Caribe. Em seguida, esses empréstimos são agrupados e recebem seguros para cobrir riscos políticos e cambiais, transformando-se em títulos com grau de investimento.

A terceira etapa exige que os bancos se comprometam a reinvestir os recursos em setores alinhados com as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). Por fim, a iniciativa promete gerar um ciclo sustentável de capital, promovendo empregos e crescimento local.

Parceria e Transparência

O BID atuará como um facilitador neutro, definindo critérios de compra de ativos e garantindo transparência. A organização também oferecerá tecnologias financeiras, como seguros cambiais, para apoiar os bancos locais. Durante a COP30, os parceiros selecionados e seus planos para aquisição de ativos serão anunciados, destacando a importância do ReInvest+ para o financiamento climático na região.

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