- Boeing está em negociações avançadas com a China para um pedido de até 500 jatos.
- O embaixador dos Estados Unidos na China, David Perdue, afirmou que as conversas estão nos “últimos dias”.
- As ações da Boeing subiram 22% neste ano, impulsionadas pela expectativa de novos contratos.
- O acordo é considerado importante para a Boeing e para a administração do presidente Donald Trump.
- Além da China, a Boeing também negocia com a Turquia e anunciou um contrato de R$ 8 bilhões com a Uzbekistan Airways.
Boeing está prestes a fechar um grande pedido com a China, resultado das negociações comerciais entre os Estados Unidos e o país asiático. As conversas, que estão em fase avançada, podem resultar na compra de até 500 jatos Boeing, o que representa um marco significativo para a empresa e para a administração do presidente Donald Trump.
As ações da Boeing já subiram 22% neste ano, impulsionadas pela expectativa de novos contratos. O embaixador dos EUA na China, David Perdue, afirmou que as negociações estão nos “últimos dias”, enquanto o deputado Adam Smith destacou a importância desse acordo tanto para a Boeing quanto para a China. Este seria o primeiro grande negócio entre as duas partes desde o início do governo Trump.
Contexto das Negociações
As tratativas comerciais começaram após a imposição de tarifas pelos EUA, que ameaçaram aumentar os impostos sobre produtos chineses. Embora a administração tenha pausado a aplicação de tarifas elevadas, um acordo ainda é necessário antes da data limite em novembro. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, indicou que um acordo pode ser alcançado antes desse prazo.
Além do potencial pedido da China, a Boeing também está em negociações com a Turquia para a venda de centenas de aeronaves, e recentemente anunciou um contrato de 8 bilhões de dólares com a Uzbekistan Airways para a venda de jatos 787 Dreamliner.
Impacto no Mercado
A crescente demanda por aeronaves Boeing reflete uma tendência global, onde países têm buscado reduzir déficits comerciais com os EUA. Recentemente, acordos significativos foram firmados com nações como Japão, Coreia do Sul e Qatar, que também realizaram grandes pedidos de aeronaves.
Os analistas do mercado estão otimistas em relação ao futuro da Boeing, considerando que a empresa se tornou um símbolo das mudanças no comércio global promovidas pela administração Trump. A expectativa é que o potencial acordo com a China solidifique ainda mais a posição da Boeing no mercado internacional.
