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Brasil busca implementar lei para garantir concorrência digital justa e equilibrada

Proposta do presidente Lula busca reduzir comissões e garantir portabilidade de dados, promovendo um ambiente digital mais competitivo e acessível.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, apresentou o Projeto de Lei da Concorrência Digital Justa ao Congresso Nacional em setembro.
  • O projeto visa regular os mercados digitais no Brasil, ampliando as competências do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
  • A proposta busca combater a concentração de poder econômico nas plataformas digitais, promovendo maior transparência e competição.
  • Um dos objetivos é reduzir comissões elevadas que afetam consumidores e pequenos empreendedores, além de garantir a portabilidade de dados e a interoperabilidade entre plataformas.
  • O projeto cria a Superintendência de Mercados Digitais, que terá procedimentos para assegurar previsibilidade e segurança jurídica na análise dos mercados digitais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou ao Congresso Nacional, em setembro, o PL da Concorrência Digital Justa, uma proposta que visa regular os mercados digitais no Brasil. O projeto, elaborado pelo Ministério da Fazenda, busca ampliar as competências do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para enfrentar a crescente concentração de poder econômico nas plataformas digitais.

A economia digital brasileira é marcada por uma alta concentração, com poucas empresas dominando setores essenciais. Essa situação gera dependência de consumidores e negócios, limitando opções e aumentando custos. O PL pretende criar um ambiente mais competitivo, promovendo transparência e acessibilidade nos serviços digitais.

Objetivos do PL

Um dos principais objetivos do projeto é garantir que a concorrência digital beneficie a sociedade. A proposta inclui medidas para reduzir comissões elevadas que impactam diretamente consumidores e pequenos empreendedores. Além disso, busca assegurar a portabilidade de dados e a interoperabilidade, facilitando a migração entre plataformas sem obstáculos.

A iniciativa foi desenvolvida após um processo de Tomada de Subsídios, que envolveu mais de 70 contribuições de diversas partes interessadas, incluindo instituições públicas e a sociedade civil. A colaboração entre o Cade e o Ministério da Justiça foi fundamental para modernizar a regulação antitruste no Brasil.

Superintendência de Mercados Digitais

O projeto cria a Superintendência de Mercados Digitais, uma unidade técnica especializada que terá novos procedimentos para garantir maior previsibilidade e segurança jurídica. Essa estrutura permitirá uma análise mais eficaz das especificidades dos mercados digitais, alinhando o Brasil às melhores práticas internacionais.

A proposta também visa fortalecer a soberania digital do país, promovendo um diálogo mais amplo com autoridades de outras jurisdições. Ao adotar padrões globais, o Brasil se posiciona como referência em regulação responsável da economia digital, buscando um equilíbrio entre inovação e proteção ao consumidor.

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