- A CHP Brasil, empresa de geração de energia a partir de biogás, encerra a parceria com a gestora KPTL.
- O Grupo WLM se torna novo sócio, adquirindo 35% das ações da empresa.
- A CHP Brasil planeja expandir suas operações e explorar novos mercados, incluindo biometano.
- A empresa já comercializou 80 megawatts (MW) de geradores e busca diversificar seu portfólio.
- Desde 2021, a CHP vendeu equipamentos para países como Nicarágua e Colômbia, com 30 equipamentos em operação.
A CHP Brasil, empresa focada na geração distribuída de energia a partir de biogás, inicia uma nova fase com a entrada do Grupo WLM como sócio, adquirindo 35% das ações anteriormente detidas pelo Fundo de Inovação em Meio Ambiente (Fima). A mudança ocorre após o encerramento da parceria com a gestora KPTL, que apoiou a empresa na reestruturação e validação de suas soluções.
O Grupo WLM, distribuidor oficial da Scania, trará musculatura industrial e capilaridade para a CHP, facilitando a expansão das operações e a comercialização de soluções de geração de eletricidade. A força de vendas do WLM, com uma rede de concessionárias em cinco estados, é vista como um ativo importante para o crescimento da empresa.
A CHP Brasil, que já comercializou 80 megawatts (MW) de geradores, planeja diversificar seu portfólio, incluindo a transformação de biogás em biometano para uso em frotas de veículos. O agronegócio é considerado o segmento mais promissor, devido à abundância de matéria orgânica e à necessidade de suprimento elétrico confiável em áreas remotas.
Expansão e Novos Mercados
Além de buscar novos clientes no Brasil, a CHP também pretende aumentar suas exportações. Desde 2021, a empresa já vendeu equipamentos para países como Nicarágua e Colômbia, onde possui 30 equipamentos em operação. O diretor executivo da CHP, Fábio França, destaca que a América Latina apresenta uma demanda crescente por energia renovável e combustíveis alternativos.
A empresa também está de olho em um leilão de reserva de capacidade previsto para o primeiro semestre do próximo ano, que pode representar um avanço significativo. Com 70% a 80% de nacionalização em seus equipamentos, a CHP acredita que pode competir de forma eficaz, oferecendo custos de operação mais baixos em comparação com equipamentos importados.
A saída do Fima e da KPTL marca o fim de um ciclo importante para a CHP, que recebeu R$ 7,5 milhões em aportes desde 2016. O apoio do fundo foi crucial para o desenvolvimento e validação das soluções da empresa, que agora se prepara para um novo capítulo em sua trajetória.