- A Decolar, plataforma de viagens online da América Latina, foi adquirida pela Prosus em maio e deixou a bolsa de valores.
- A empresa adotou a estratégia “modo jet ski” para realizar testes rápidos e agregar valor aos clientes.
- Firmou parceria com o iFood, permitindo a troca de pontos entre as plataformas.
- A Decolar investe em inteligência artificial para personalizar serviços, com a assistente virtual Sofia realizando 800 mil interações mensais.
- Novas verticais de negócios, como B2B e B2B2C, já representam 18% da receita total e cresceram 28% em relação ao ano anterior.
A Decolar, uma das principais plataformas de viagens online da América Latina, passou por uma transformação significativa após ser adquirida pela Prosus em maio. A retirada da bolsa permitiu à empresa integrar-se a um ecossistema tecnológico que inclui gigantes como iFood e Sympla, criando novas oportunidades de sinergia.
A nova estratégia, chamada “modo jet ski”, visa implementar testes rápidos para identificar formas de agregar valor aos clientes. O CEO da operação brasileira, Max Gonzalez, destacou que a empresa está focada em experimentar soluções que possam ser escaladas após a validação. A parceria com o iFood, que permite acumular pontos em compras na Decolar, é uma das inovações mais notáveis.
Além disso, a Decolar está investindo em inteligência artificial para expandir seu mercado e aprimorar a personalização dos serviços. A assistente virtual Sofia, lançada no ano passado, já realiza 800 mil interações mensais, permitindo comparar voos e hotéis em tempo real. Gonzalez afirmou que a Sofia não é apenas um chatbot, mas uma solução que melhora a experiência do usuário.
A empresa também está explorando novas verticais de negócios, como B2B e B2B2C, que incluem parcerias com companhias aéreas. Essas divisões já representam 18% da receita total e cresceram 28% em relação ao ano anterior. O foco na inovação e na tecnologia reflete a ambição da Decolar de crescer rapidamente em um mercado de turismo em expansão, que deve movimentar cerca de US$ 260 milhões nos próximos 10 anos.