- O dólar teve leve alta de 0,12% nesta terça-feira, 23, cotado a R$ 5,34.
- A moeda norte-americana fechou em alta de 0,31% na segunda-feira, a R$ 5,337, enquanto a Bolsa recuou 0,51%, a 145.109 pontos.
- O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu o arcabouço fiscal e a necessidade de crescimento econômico.
- A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) reafirma a manutenção da Selic em 15% ao ano, com tom cauteloso em relação à economia.
- O discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, pode impactar as expectativas sobre a política monetária dos Estados Unidos.
O dólar apresenta leve alta de 0,12% nesta terça-feira, 23, cotado a R$ 5,34. O movimento ocorre em meio à expectativa pela participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral da ONU e pela divulgação da ata do Copom, que reafirma a manutenção da Selic em 15% ao ano.
Na segunda-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,31%, a R$ 5,337, enquanto a Bolsa recuou 0,51%, a 145.109 pontos. O dia foi marcado por declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que defendeu o arcabouço fiscal e a necessidade de crescimento econômico. Haddad destacou que o Brasil precisa de condições políticas favoráveis para fortalecer as regras fiscais.
Expectativas do Mercado
A ata do Copom, divulgada hoje, mantém um tom cauteloso, reconhecendo uma melhora no cenário econômico, mas sem mudanças significativas nas projeções de inflação. A economista-chefe do Inter, Rafaela Vitoria, aponta que a manutenção da Selic em níveis elevados deve perdurar por um período prolongado.
O ministro Haddad também mencionou que a taxa de juros pode começar a cair no próximo ano, caso os dados de inflação melhorem. Ele acredita que o governo está alcançando um nível de arrecadação similar ao observado antes do atual mandato de Lula, embora ainda abaixo de períodos de superávit primário.
Cenário Internacional
No cenário internacional, a atenção se volta para o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que pode influenciar as expectativas sobre a política monetária dos EUA. A diferença entre as taxas de juros dos dois países torna o investimento em ativos brasileiros mais atrativo, o que pode impactar positivamente a entrada de dólares no Brasil.
O mercado financeiro permanece atento a esses desdobramentos, que podem afetar a confiança dos investidores e a dinâmica econômica do país. A volatilidade do câmbio e os indicadores econômicos que serão divulgados nos próximos dias são fatores que continuam a influenciar as decisões dos investidores.