Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Financiamento imobiliário: antecipar a compra pode ser melhor que esperar a Selic cair

Economistas recomendam aguardar a queda da Selic para investir em renda fixa e negociar financiamentos com condições mais favoráveis.

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
0:00 0:00
  • O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic em 15%, devido à inflação alta e resiliência econômica.
  • Essa decisão encarece e restringe o financiamento imobiliário, levando muitos a considerar esperar por uma possível queda da taxa no próximo ano.
  • Economistas recomendam que compradores apliquem o valor da entrada em investimentos de renda fixa enquanto aguardam juros mais baixos.
  • A dinâmica do mercado imobiliário pode permitir boas negociações, mesmo com juros altos, mas a queda da Selic pode aumentar a demanda e os preços dos imóveis.
  • Para quem precisa de um imóvel imediatamente, financiar a taxas elevadas pode ser uma opção para garantir o preço do imóvel.

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a Selic em 15%, refletindo a inflação elevada e a resiliência econômica. Essa decisão torna o financiamento imobiliário mais caro e restrito, levando muitos a ponderar se devem esperar por uma possível queda da taxa, prevista para o início do próximo ano.

Economistas, como Adenauer Rockenmeyer, sugerem que aguardar a redução da Selic pode ser vantajoso. Ele recomenda que os compradores apliquem o valor da entrada em investimentos de renda fixa, como Tesouro Direto ou CDBs, enquanto esperam por juros mais baixos. Contudo, essa estratégia envolve riscos, como a possibilidade de o imóvel desejado ser vendido antes da queda da taxa.

Filipe Pontual, da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), destaca que a dinâmica do mercado imobiliário pode oferecer boas oportunidades de negociação, mesmo com juros altos. Ele alerta que a queda da Selic pode aumentar a demanda por imóveis, elevando seus preços.

Para quem precisa de um imóvel imediatamente, financiar a taxas elevadas pode ser uma alternativa para sair do aluguel e garantir o preço do imóvel. Em áreas com muitos lançamentos, é possível negociar descontos com incorporadoras, que enfrentam desafios devido aos altos juros.

Impacto das Taxas de Juros

Rockenmeyer simulou os custos de financiamento de um imóvel de R$ 500 mil em três cenários de taxa de juros: a menor do mercado, de 7,64% ao ano; a média, de 10,24%; e a mais alta, de 12,44%. A diferença entre a melhor e a pior taxa pode resultar em um custo total que varia de R$ 949 mil a R$ 1,2 milhão, uma diferença de R$ 251 mil.

Além das taxas de juros, os compradores devem considerar custos adicionais, como impostos e taxas de registro, que também impactam o valor final do imóvel. Para aqueles que já financiaram, opções como portabilidade e negociação com bancos podem ser exploradas para ajustar as condições do contrato conforme a Selic diminui.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais