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Governo aumenta gastos e jovens enfrentarão dívida de R$ 8 trilhões

Gustavo Franco alerta para os riscos da dívida interna de R$ 8 trilhões e a necessidade de uma abordagem fiscal mais responsável.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, durante o Digital Asset Conference (DAC) em São Paulo (Foto: Reprodução)
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  • O ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, criticou a política fiscal do governo federal na Digital Assets Conference 2025, em São Paulo.
  • Ele alertou sobre a dominância fiscal e a dívida interna, que já chega a R$ 8 trilhões.
  • Franco afirmou que a abordagem atual prioriza o gasto excessivo, mencionando que “parece que só existe a tecla G em Brasília – gastar em tudo”.
  • O economista destacou a necessidade de resolver a dívida para garantir um futuro econômico sustentável.
  • Ele também comentou sobre a situação dos Estados Unidos, ressaltando a permanência do dólar como referência global, apesar das incertezas econômicas.

O ex-presidente do Banco Central e sócio-fundador da Rio Bravo Investimentos, Gustavo Franco, criticou a política fiscal do governo federal durante a Digital Assets Conference 2025, realizada em São Paulo. Franco alertou sobre a dominância fiscal e a crescente dívida interna, que já atinge R$ 8 trilhões. Ele destacou que a atual abordagem do governo parece priorizar o gasto excessivo, afirmando que “parece que só existe a tecla G em Brasília – gastar em tudo”.

Franco explicou que a situação fiscal do Brasil pode levar a um cenário em que o desequilíbrio das contas públicas influencia toda a política econômica. Ele afirmou que os anúncios fiscais, embora pareçam menos expansionistas, geram uma sensação de incerteza que pode resultar em efeitos contracionistas. “O nome disso mais técnico, quando fica mais sério, é dominância fiscal”, disse.

Análise da Dívida e Futuro Econômico

O economista enfatizou a necessidade urgente de abordar a dívida interna, que as futuras gerações herdarão. “Para conversar sobre o futuro, precisamos resolver esses R$ 8 trilhões”, afirmou Franco, sugerindo que a solução deve ser mais civilizada do que as abordagens do passado.

No mesmo evento, Franco também analisou a situação econômica dos Estados Unidos, ressaltando que, apesar de um déficit em conta corrente e da desvalorização do dólar, a moeda americana continuará a ser a principal referência global. Ele acredita que qualquer mudança nesse cenário levará décadas, já que “não há nada maduro o suficiente para substituir o dólar”.

Alternativas no Cenário Monetário

Franco observou um aumento no interesse por ativos alternativos, como o ouro e as criptomoedas, em meio às incertezas do cenário monetário global. Ele destacou que, enquanto o dólar mantém sua centralidade no comércio internacional, os ativos digitais podem encontrar mais caminhos para se desenvolverem.

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