- O mercado aguarda a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) hoje, que explicará a decisão de manter a Selic em 15% ao ano.
- O Ministério da Fazenda publicará os dados de arrecadação federal de agosto às 10h30, que indicarão a força da economia brasileira.
- O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fará um discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) às 10h15, em meio a tensões comerciais com os Estados Unidos.
- O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, falará às 13h45, e suas declarações podem sinalizar cortes de juros nos EUA, afetando os mercados.
- O dia também contará com a divulgação dos PMIs de setembro, que medem a atividade econômica nos setores industrial e de serviços.
A atenção do mercado está voltada para a ata do Copom, que será divulgada nesta terça-feira (23), revelando os argumentos que levaram à decisão de manter a Selic em 15% ao ano. O documento é crucial para entender a trajetória futura da taxa de juros no Brasil. Além disso, às 10h30, o Ministério da Fazenda publicará os dados de arrecadação federal de agosto, que servirão como termômetro da atividade econômica.
Simultaneamente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará um discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, às 10h15. O evento ocorre em um contexto de tensões comerciais com os Estados Unidos, que recentemente impuseram tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. A expectativa é que Lula aborde temas relevantes para as relações bilaterais, especialmente após as sanções anunciadas contra aliados do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Expectativas do Mercado
Os investidores também estão atentos às declarações de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, que falará às 13h45. Suas palavras podem indicar a possibilidade de cortes de juros nos EUA, influenciando diretamente os mercados financeiros. Antes de Powell, outros membros do Fomc se pronunciarão, o que pode gerar volatilidade nas bolsas.
Além disso, o dia contará com a divulgação dos PMIs de setembro, que medem a atividade econômica nos setores industrial e de serviços. A combinação desses fatores torna a terça-feira um dia decisivo para a política econômica brasileira e as relações internacionais.
O governo brasileiro também enfrenta desafios internos, como o bloqueio de R$ 1,4 bilhão do Orçamento de 2025, visando compensar o aumento de gastos obrigatórios. A situação fiscal é uma preocupação constante, especialmente com a queda na arrecadação, que pode impactar as contas públicas.