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ANP discute regras do gás de cozinha e impede compra de novos botijões para programa

Programa Gás do Povo atenderá 15,5 milhões de famílias, mas distribuidoras de gás enfrentam incertezas com novas regras de envase de botijões propostas pela ANP

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Gás do Povo vai permitir a compra de botijões de 13kg (Foto: Reprodução)
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  • O governo federal lançará o programa Gás do Povo em novembro, substituindo o Auxílio Gás dos Brasileiros.
  • O novo programa visa beneficiar 15,5 milhões de famílias de baixa renda, totalizando cerca de 50 milhões de pessoas.
  • As famílias receberão um voucher para a compra de botijões de 13 kg, em vez de um valor em dinheiro.
  • Distribuidoras de gás enfrentam insegurança devido a mudanças nas regras de envase de botijões propostas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), que podem afetar a segurança e a compra de novos vasilhames.
  • O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância do diálogo para garantir a estabilidade jurídica necessária para a execução do programa.

O governo federal lançará em novembro o programa Gás do Povo, que substituirá o Auxílio Gás dos Brasileiros, com o objetivo de ampliar o acesso ao gás de cozinha para 15,5 milhões de famílias de baixa renda. O novo benefício, que atenderá cerca de 50 milhões de pessoas, proporcionará um voucher exclusivo para a compra de botijões de 13 kg, em vez de um valor em dinheiro.

Entretanto, distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP) enfrentam desafios devido a mudanças nas regras de envase de botijões propostas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). As novas normas, que incluem o envase fracionado e a eliminação da exclusividade de uso dos vasilhames, geram insegurança jurídica e riscos à segurança no setor. O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás), Sergio Bandeira de Mello, expressou preocupação com a suspensão das negociações para a compra de novos botijões.

A ANP aprovou um relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR) em julho, que pode desestimular a aquisição de novos vasilhames, especialmente em um momento em que o governo prevê um aumento na demanda. Bandeira de Mello alertou que a possibilidade de qualquer empresa utilizar botijões de outras pode abrir espaço para oportunistas e até o crime organizado no setor de distribuição.

Atualmente, o Brasil vende cerca de 400 milhões de botijões de 13 kg por ano, com 140 milhões em circulação. O governo estima que o programa Gás do Povo exigirá entre 5 a 10 milhões de novos botijões até março. Para atender a essa demanda, as distribuidoras consideram a importação de vasilhames, uma vez que a capacidade de produção nacional pode não ser suficiente.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, minimizou os riscos associados às novas regras e enfatizou a importância do diálogo para garantir a estabilidade jurídica necessária à execução de programas sociais. O Gás do Povo começará a ser implementado entre novembro e dezembro, enquanto a atual sistemática do Auxílio Gás continuará até lá.

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