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Assaí pede na Justiça bloqueio de ações do Casino no Grupo Pão de Açúcar

Assaí busca proteção judicial contra dívidas tributárias do GPA, alegando que não deve arcar com passivos anteriores à cisão de 2020

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Assaí inicia ação judicial para bloquear ações do Casino no GPA, visando evitar perdas por cobranças de contingências tributárias anteriores à sua saída do grupo (Foto: Reprodução)
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  • O Assaí Atacadista entrou com uma ação judicial para bloquear as ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA) que pertencem ao grupo francês Casino.
  • A medida visa proteger o Assaí de uma cobrança de R$ 36 milhões em dívidas tributárias do GPA, que a empresa alega não ser responsável devido à cisão de 2020.
  • A ação foi motivada por notificações da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional que tentam responsabilizar o Assaí por passivos tributários anteriores à separação.
  • O Assaí solicita que as ações do GPA sejam bloqueadas ou que, se vendidas, o valor seja depositado em juízo, além de garantias do GPA contra possíveis cobranças.
  • O GPA afirmou que cumpre as obrigações do contrato de separação e ainda não foi formalmente citado no processo, destacando a complexidade da situação.

O Assaí Atacadista acionou a Justiça para bloquear as ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA) que pertencem ao grupo francês Casino. A medida foi tomada em resposta a uma cobrança de R$ 36 milhões em dívidas tributárias atribuídas ao GPA, que o Assaí alega não ser responsável, uma vez que a cisão entre as empresas ocorreu em 2020.

A ação judicial foi protocolada após notificações da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional que tentam responsabilizar o Assaí por passivos tributários do GPA. O Assaí argumenta que, conforme o contrato de cisão, cada empresa deve responder por suas próprias obrigações financeiras, excluindo a solidariedade em relação a dívidas anteriores à separação.

Detalhes da Ação

No pedido, o Assaí solicita que as ações do GPA, atualmente sob controle do Casino, sejam bloqueadas ou que, caso sejam vendidas, o valor da transação seja depositado em juízo. Além disso, a empresa requer garantias adequadas do GPA para se proteger de possíveis cobranças tributárias.

O Assaí já enfrentou um arrolamento de R$ 1,265 bilhão em 2024, que foi cancelado após o GPA assumir a responsabilidade pelos passivos. A situação atual reflete um cenário de incertezas, com o GPA acumulando contenciosos tributários significativos, estimados em R$ 17 bilhões.

Reação do GPA

Em resposta, o GPA afirmou que está cumprindo todas as obrigações do contrato de separação e que ainda não foi formalmente citado no processo. A empresa destaca que a situação é complexa e que as disputas tributárias podem impactar a estrutura financeira de ambas as companhias.

Analistas do mercado observam que a ação do Assaí pode aumentar a percepção de risco em relação à sua operação. A liminar deve ser analisada em breve, e o desfecho desse caso pode ter implicações significativas para o futuro das duas empresas.

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