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Preço do café deve subir 15% e afetar o bolso do consumidor brasileiro

A alta nos preços do café ocorre após um aumento de 40% no mercado internacional, impactando o consumo no Brasil.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Vendas de café no varejo brasileiro acumulam queda de 5,41% de janeiro a agosto (Foto: Reprodução)
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  • Os preços do café nos supermercados brasileiros devem aumentar entre 10% e 15% devido a um aumento de 40% nos preços internacionais entre agosto e setembro.
  • A alta é resultado de colheitas abaixo do esperado e estoques globais reduzidos.
  • O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Pavel Cardoso, confirmou que o reajuste será repassado nas gôndolas a partir da próxima semana.
  • Apesar de uma queda de 5,41% nas vendas de janeiro a agosto de 2025, dados preliminares de setembro indicam uma leve recuperação no consumo.
  • A expectativa para a safra de 2026 é otimista, com possibilidade de recorde, dependendo das condições climáticas.

Os preços do café nos supermercados brasileiros devem aumentar entre 10% e 15% em breve, conforme anunciado pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Essa alta é resultado de um aumento de 40% nos preços internacionais do café entre agosto e setembro, impulsionada por colheitas abaixo do esperado e estoques globais reduzidos. O presidente da Abic, Pavel Cardoso, informou que o reajuste já foi comunicado e deve ser repassado nas gôndolas a partir da próxima semana.

As vendas de café no Brasil apresentaram uma queda de 5,41% de janeiro a agosto de 2025, totalizando 9,56 milhões de sacas. Apesar da retração, dados preliminares de setembro indicam uma leve recuperação no consumo, o que pode sinalizar um crescimento no terceiro quadrimestre. O preço médio do café tradicional atingiu R$ 62,83 por quilo, com um aumento de 48,57% em um ano. O café solúvel teve a maior alta, com 50,59%, alcançando R$ 252,36 por quilo.

Expectativas para o Futuro

A expectativa do setor é otimista em relação à safra de 2026, que pode ser recorde, caso não haja quebras climáticas. O fenômeno La Niña deve trazer temperaturas amenas e chuvas estáveis, o que pode ajudar a estabilizar os preços. Cardoso destacou que, mesmo com uma safra recorde, o Brasil precisaria de mais três safras boas para recompor os estoques de café.

Além disso, a Abic observa que as recentes ações do governo americano em relação ao Brasil aumentaram as expectativas de isenção nas tarifas de importação do café. O café brasileiro é crucial para os Estados Unidos, que consomem cerca de 35% dos grãos importados do Brasil. A tarifa de 50% imposta desde agosto tem impactado a inflação americana, e a expectativa é que a reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump traga boas notícias para o setor.

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