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Gestores de ativos revelam estratégias de investimento diante da perda de vantagem da Europa sobre os EUA

A confiança dos investidores na Europa cai, com gestores alertando sobre desafios estruturais e um crescimento a longo prazo menos otimista.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • A confiança dos investidores na Europa caiu, reduzindo a diferença de desempenho em relação aos Estados Unidos de quatorze para apenas dois pontos percentuais.
  • Uma pesquisa da Bank of America com 196 gestores de fundos indica que a percepção de “excepcionalismo da União Europeia” está diminuindo.
  • Analistas do Deutsche Bank afirmam que a euforia em torno das reformas fiscais da Alemanha está se dissipando, com perspectivas de crescimento a longo prazo menos otimistas.
  • Apesar dos desafios estruturais, oito dos dez gestores consultados mantêm uma visão positiva sobre ações europeias, especialmente em setores como bancos e defesa.
  • Especialistas acreditam que mudanças nas políticas econômicas e maior integração dos mercados de capitais podem ser essenciais para um futuro mais promissor na Europa.

Os mercados europeus enfrentam um momento de incerteza, com a confiança dos investidores em queda. Após um início de ano promissor, onde as ações europeias superaram as americanas em até 14 pontos percentuais, essa diferença agora se reduz para apenas 2 pontos. A volatilidade das políticas comerciais dos EUA, especialmente sob a presidência de Donald Trump, havia incentivado a busca por ativos fora do país, beneficiando a Europa.

Recentemente, uma pesquisa da Bank of America com 196 gestores de fundos revelou que a percepção de “excepcionalismo da UE” está diminuindo. O relatório destaca que a confiança dos investidores na região foi abalada, com muitos se mostrando céticos quanto à possibilidade de uma reversão na subperformance estrutural da Europa. Apesar disso, a maioria ainda vê potencial de valorização moderada para as ações europeias no curto prazo.

Desafios Estruturais

Analistas da Deutsche Bank alertam que a euforia em torno das reformas fiscais da Alemanha está se dissipando. Eles afirmam que, embora haja um impulso temporário no crescimento cíclico, as perspectivas de crescimento a longo prazo parecem menos otimistas. A gestora Schroders, por sua vez, manteve uma classificação neutra para as ações europeias, enquanto elevou sua visão sobre os EUA, citando um baixo risco de recessão e um ambiente favorável para os lucros corporativos.

A análise de gestores de ativos indica que, embora existam oportunidades na Europa, os desafios estruturais permanecem. A gestora Atomos, por exemplo, aponta que a subperformance da região está ligada a fatores como demografia e produtividade. A instabilidade política na França, marcada por protestos e mudanças no governo, também contribui para um sentimento negativo em relação aos ativos europeus.

Oportunidades e Expectativas

Apesar das dificuldades, a pesquisa da Bank of America mostra que oito dos dez gestores consultados mantêm uma visão positiva sobre as ações europeias, destacando setores como bancos e defesa. No entanto, a divisão persiste sobre a possibilidade de reversão da subperformance estrutural. Especialistas acreditam que mudanças nas políticas econômicas e maior integração dos mercados de capitais podem ser cruciais para um futuro mais promissor.

Enquanto isso, o entusiasmo em torno do setor de tecnologia nos EUA, especialmente em relação à inteligência artificial, continua a atrair investidores. A expectativa é que, com estímulos fiscais e reformas estruturais, a Europa possa se posicionar melhor para um desempenho mais forte na próxima década.

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