- O governo de São Paulo anunciará uma nova linha de financiamento habitacional da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) nesta quarta-feira, 24.
- As parcelas serão fixas, correspondendo a 30% da renda familiar, sem reajustes anuais, e com subsídio integral na assinatura do contrato.
- Atualmente, a CDHU oferece um modelo que exige 20% da renda familiar, com reajustes anuais baseados no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
- Para uma família que ganha um salário mínimo, a nova modalidade resultará em um pagamento mensal de R$ 455,40, que se manterá por 30 anos.
- Ambas as opções não têm juros para famílias com renda de até cinco salários mínimos; acima desse limite, a taxa será de 4% ao ano.
O governo de São Paulo anunciará, nesta quarta-feira, 24, uma nova linha de financiamento habitacional da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU). A iniciativa permitirá que as parcelas sejam fixas, representando 30% da renda familiar e sem reajustes anuais, com subsídio integral no momento da assinatura do contrato.
Atualmente, a CDHU oferece um modelo que exige o comprometimento de 20% da renda familiar, com reajustes anuais baseados no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Essa opção continuará disponível, mas a nova modalidade promete maior estabilidade financeira. Por exemplo, uma família que ganha um salário mínimo, atualmente, pagaria R$ 303,60 mensalmente, com reajustes. Com a nova linha, essa mesma família pagará R$ 455,40 por mês, valor que se manterá durante os 30 anos do contrato.
Ambas as opções não têm juros para famílias com renda de até cinco salários mínimos. Para rendas superiores, a taxa será de 4% ao ano. O subsídio do governo, que é calculado com base na renda familiar, será descontado integralmente no ato da assinatura do contrato, facilitando o acesso à moradia.
Mudanças no Financiamento
A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) destaca que a nova abordagem protege as famílias em um cenário de inflação alta. Anteriormente, os contratos eram assinados com o custo total do imóvel, o que dificultava o acesso para famílias de menor renda. Agora, o saldo devedor será apenas a parcela que a família pode pagar.
Por exemplo, para um imóvel de R$ 180 mil, uma família com renda de um salário mínimo que deseje quitar o imóvel no primeiro mês pagaria R$ 72 mil. No modelo anterior, o valor total seria R$ 180 mil, tornando a quitação inviável para muitos. A mudança visa facilitar a aquisição da casa própria, promovendo um acesso mais justo ao financiamento habitacional.