- O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que os Estados Unidos reconhecem que as tarifas impostas ao Brasil durante a administração de Donald Trump foram uma decisão equivocada.
- Haddad destacou a importância da diplomacia para resolver a questão das tarifas, que aumentaram em 40% sobre produtos brasileiros.
- Ele mencionou um encontro recente entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Trump, ocorrido em Nova York, como uma oportunidade para melhorar as relações econômicas.
- O ministro criticou as tarifas, afirmando que resultaram em custos elevados para os consumidores americanos.
- Haddad expressou otimismo sobre a retomada do diálogo econômico e a possibilidade de resolver a questão rapidamente com boa vontade de ambas as partes.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que os Estados Unidos estão começando a reconhecer que as tarifas impostas ao Brasil durante a administração de Donald Trump foram uma decisão equivocada. Durante sua participação no Congresso de Direito Tributário do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), Haddad destacou a importância da diplomacia para resolver a questão.
Em sua fala, Haddad mencionou um encontro recente entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Trump, ocorrido em Nova York durante a abertura da 80ª Assembleia Geral da ONU. Ele considerou essa reunião uma oportunidade para melhorar as relações econômicas entre os dois países. “Agora, o companheiro Trump parece que gostou do companheiro Lula, teve uma química, e vai começar a conversar sobre integração econômica e investimentos mútuos”, disse.
O ministro criticou as tarifas, que aumentaram em 40% sobre produtos brasileiros, afirmando que essa decisão resultou em custos elevados para os consumidores americanos, que agora pagam mais caro por café e carne. “Foi uma decisão não só politicamente errada, mas também economicamente errada”, enfatizou Haddad. Ele também mencionou que a reforma tributária no Brasil chegou em um momento crucial, permitindo ao país enfrentar os desafios globais.
Diplomacia e Relações Comerciais
Haddad ressaltou que a resolução das tarifas depende exclusivamente da diplomacia. Ele criticou a postura de alguns políticos, como o deputado Eduardo Bolsonaro, que, segundo ele, deveriam focar em suas funções no Brasil em vez de agir nos Estados Unidos. O ministro acredita que, com boa vontade de ambas as partes, a questão econômica pode ser resolvida rapidamente.
Além disso, Haddad destacou as excelentes relações do Brasil com a Ásia e a proximidade de um grande acordo com a União Europeia e o Mercosul. Ele expressou otimismo sobre a retomada do diálogo com países africanos e a necessidade de resgatar iniciativas de investimentos estratégicos interrompidas pela imposição das tarifas.