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Megainvestidor propõe R$ 100 mil para encerrar processo, mas acordo é negado

CVM considera operações de Silvio Tini como infrações graves, levando em conta seu histórico de processos na instituição

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Havaianas expostas em uma superfície (Foto: Reprodução)
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  • Silvio Tini, bilionário e investidor da Bolsa brasileira, teve sua proposta de R$ 100 mil rejeitada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para encerrar um processo sobre operações com ações da Alpargatas.
  • As transações ocorreram entre 10 e 28 de fevereiro de 2024, em um período vedado, mas sem indícios de uso de informação privilegiada.
  • Tini, membro do conselho de administração da Alpargatas, vendeu ações preferenciais (ALPA4) e comprou ações ordinárias (ALPA3) antes da divulgação de resultados financeiros.
  • Ele alegou que as operações foram um descuido de sua corretora e que não obteve lucro.
  • A CVM considerou as violações graves, especialmente devido ao histórico de Tini, que já foi inabilitado por 60 meses em julho de 2022 por repassar informações não divulgadas.

Silvio Tini, bilionário e investidor da Bolsa brasileira, teve sua proposta de R$ 100 mil rejeitada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para encerrar um processo relacionado a operações com ações da Alpargatas. As transações ocorreram entre 10 e 28 de fevereiro de 2024, em um período vedado, mas a investigação não encontrou indícios de uso de informação privilegiada.

Tini, que é membro do conselho de administração da Alpargatas, realizou operações que incluíram a venda de ações preferenciais (ALPA4) e a compra de ações ordinárias (ALPA3). Embora as operações tenham sido consideradas de baixo valor, elas foram realizadas nas semanas que antecederam a divulgação de resultados financeiros da empresa. O artigo 14 da Resolução 44 da CVM proíbe administradores de negociar ações da companhia durante os 15 dias anteriores à divulgação de informações contábeis.

Em sua defesa, Tini alegou que as operações foram resultado de um descuido de sua corretora, que não respeitou a vedação devido ao seu cargo. Ele também afirmou que não obteve lucro com as transações. Apesar disso, o Comitê de Termos de Compromisso da CVM considerou as violações como infrações graves, levando em conta o histórico do empresário, que já enfrentou outros processos na CVM.

Em julho de 2022, Tini foi inabilitado por 60 meses por repassar informações não divulgadas da Alpargatas. Embora tenha conseguido suspender essa condenação, ele também foi multado em R$ 500 mil por manipulação de preços de ações da Azevedo & Travassos. O novo processo, portanto, foi tratado com rigor pela CVM, que decidiu não aceitar o acordo proposto por Tini.

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