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Metade das empresas da bolsa não se recupera da pandemia e algumas falem

Metade das empresas da B3 está com valor abaixo do registrado antes da pandemia, com perdas de até 99,93% em ações de grandes varejistas.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • O Ibovespa tem alcançado recordes cinco anos após a Covid-19, mas muitas empresas da B3 ainda não se recuperaram.
  • Um estudo da Elos Ayta Consultoria aponta que metade das 234 empresas listadas está com valor abaixo do registrado em 21 de fevereiro de 2020.
  • Empresas como Americanas, Oi, Gafisa e Casas Bahia enfrentam quedas drásticas, com perdas de até 99,93%.
  • A Americanas teve uma queda de 99,89% após uma fraude contábil de mais de R$ 20 bilhões, resultando em recuperação judicial.
  • A Oi, Gafisa e Casas Bahia também enfrentam dificuldades financeiras, com quedas significativas em suas ações e endividamento elevado.

Cinco anos após o impacto da Covid-19, o Ibovespa tem alcançado recordes, mas muitas empresas da B3 ainda lutam para se recuperar. Um estudo da Elos Ayta Consultoria revela que metade das 234 empresas listadas na bolsa está com valor abaixo do registrado em 21 de fevereiro de 2020.

Empresas como Americanas, Oi, Gafisa e Casas Bahia enfrentam quedas drásticas em suas ações, com perdas que chegam a 99,93%. Fraudes contábeis e decisões gerenciais ruins foram determinantes para essa destruição de valor. A Americanas, por exemplo, viu suas ações despencarem 99,89% após a revelação de uma fraude contábil de mais de R$ 20 bilhões em janeiro de 2023. A varejista entrou em recuperação judicial e enfrenta uma disputa entre credores e acionistas.

A operadora de telefonia Oi também sofreu, com uma queda de 99,50% desde a pandemia. A empresa, que já havia iniciado recuperação judicial em 2016, vendeu unidades de negócio para reduzir sua dívida, mas voltou à recuperação judicial em 2023 devido à dependência da expansão da fibra óptica em um mercado competitivo.

A incorporadora Gafisa registrou uma queda de 98,95% em suas ações, sendo negociada atualmente a cerca de R$ 300 milhões. A empresa enfrenta um endividamento superior a R$ 1,1 bilhão e tem lidado com especulações sobre recuperação judicial e vendas forçadas de ativos.

Por sua vez, a Casas Bahia viu suas ações caírem 98,82% desde a pandemia. A varejista, que passou por várias mudanças de nome, enfrenta um endividamento elevado e problemas gerenciais que impactaram seus resultados. O patrimônio líquido da empresa caiu de R$ 6,31 bilhões para R$ 1,53 bilhão em cinco anos, representando uma perda de 75,59%.

Além dessas, outras empresas de setores variados, como transporte aéreo e saúde, também estão na lista das maiores quedas desde a pandemia, incluindo Gol, Dasa, Azul, IRB Re e Magazine Luiza. A volatilidade das ações dessas companhias reflete um cenário desafiador para o mercado brasileiro.

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