- As ações da Vibra (VBBR3) subiram 1,33% no Ibovespa, alcançando R$ 24,39 na manhã de 24 de setembro de 2025.
- O aumento ocorreu após a empresa receber o grau de investimento da S&P Global, que atribuiu um rating BBB- e perspectiva estável.
- A S&P destacou a forte posição da Vibra no mercado e sua logística, o que deve melhorar volumes, margens e geração de caixa.
- O Banco BTG Pactual afirmou que a nova classificação de crédito pode reduzir o custo da dívida da empresa.
- Analistas do Goldman Sachs, após visitar a planta de lubrificantes da Vibra, mantiveram uma recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 21,90.
As ações da Vibra (VBBR3) se destacaram no Ibovespa nesta quarta-feira, 24, com um aumento de 1,33%, alcançando R$ 24,39 por volta das 10h40. O impulso veio após a distribuidora de combustíveis receber o grau de investimento da S&P Global, que atribuiu à empresa um rating BBB- e perspectiva estável, superando o rating soberano do Brasil. Essa nova classificação reforça a solidez do balanço e o potencial de geração de caixa da companhia.
A S&P destacou a forte posição da Vibra no mercado e sua ampla logística, o que deve impulsionar volumes, margens, Ebitda e geração de caixa. O Banco BTG Pactual também comentou que a nota de crédito deve ajudar a manter o custo da dívida em um spread reduzido sobre as taxas do CDI.
Expectativas do Mercado
Na terça-feira, 23, antes do anúncio do grau de investimento, analistas do Goldman Sachs expressaram uma visão positiva após visitar a planta de lubrificantes da Vibra no Rio de Janeiro. Embora os volumes de lubrificantes sejam menores em comparação aos combustíveis, as margens são significativamente maiores. Os analistas notaram que a gestão da empresa demonstrou confiança em relação à agenda contra irregularidades na distribuição de combustíveis, o que pode resultar em ganhos de participação de mercado nos próximos meses.
Além disso, a Vibra mencionou potenciais ganhos de eficiência que podem expandir as margens nos próximos dois anos. A redução do endividamento continua sendo uma prioridade, embora não haja um plano definido para uma diminuição rápida da alavancagem. Apesar da impressão positiva, o Goldman Sachs manteve uma recomendação neutra para as ações da Vibra, com um preço-alvo de R$ 21,90.
Análise de Valuation
Para a distribuição de combustíveis, o Goldman aplicou um múltiplo alvo de 5,5 vezes o Valor da Firma (EV) sobre o EBITDA ajustado para os próximos 12 meses. Em relação ao segmento de renováveis, o banco estimou um valor de EV de cerca de R$ 10 bilhões em 12 meses, com base em um fluxo de caixa descontado e um custo médio ponderado de capital (WACC) de 10%.