- A gestora suíça 21Shares lançou seis BDRs (Brazilian Depositary Receipts) de ETPs (Exchange Traded Products) na B3 em 25 de setembro de 2025.
- A empresa possui US$ 11 bilhões em ativos sob gestão e decidiu entrar no Brasil após três anos de pesquisa.
- O aumento do interesse por ativos digitais e a regulação favorável de 2023 foram fatores que contribuíram para a decisão.
- De acordo com o Instituto Locomotiva, 42% dos investidores brasileiros já possuem criptomoedas, e cerca de 25 milhões de pessoas investem em ativos digitais, segundo o Datafolha.
- A 21Shares, que detém aproximadamente 30% do mercado europeu de criptoativos, firmou parcerias com o BTG Pactual e a Virtu para atuar como formadores de mercado dos novos BDRs.
O mercado brasileiro de ETFs de criptomoedas se expande com a chegada da gestora suíça 21Shares, que lança seis BDRs de ETPs na B3 nesta quinta-feira, 25. A empresa, que possui US$ 11 bilhões em ativos sob gestão, decidiu entrar no Brasil após três anos de pesquisa, identificando um ambiente favorável e uma demanda crescente por ativos digitais.
Bruna Cabús, associada sênior da 21Shares para a Península Ibérica e América Latina, destacou que o momento é propício devido ao aumento do interesse tanto de investidores individuais quanto institucionais. A regulação de 2023 também contribuiu para essa decisão, abrindo novas oportunidades no setor. Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva, 42% dos investidores brasileiros já possuem criptomoedas, enquanto um levantamento do Datafolha aponta que cerca de 25 milhões de pessoas no país investem em ativos digitais.
A 21Shares, que detém aproximadamente 30% do mercado europeu de criptoativos, oferece mais de 50 produtos em diversas regiões, incluindo o ARK 21Shares Bitcoin ETF (ARKB), um dos primeiros ETFs à vista de Bitcoin nos EUA. No Brasil, a gestora firmou parcerias com o BTG Pactual e a Virtu, que atuarão como formadores de mercado para os novos BDRs.
Produtos Lançados
Os seis BDRs lançados pela 21Shares no Brasil incluem produtos que visam atender a diferentes perfis de investidores, ampliando as opções disponíveis no mercado. Atualmente, o Brasil já conta com mais de 20 fundos de criptomoedas listados, alguns dos quais estão entre os mais negociados na B3, refletindo o crescente interesse por investimentos em ativos digitais.