- Em setembro, os preços dos alimentos caíram pela quarta vez consecutiva no Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), com uma redução de 0,63% na alimentação em domicílio.
- A alimentação fora do domicílio também desacelerou, passando de 0,71% para 0,36%.
- O grupo Alimentos e Bebidas teve uma queda de 0,35%, indicando uma possível deflação no índice final.
- A redução nos preços de itens essenciais, como tomate (-17,49%) e cebola (-8,65%), beneficia a população de baixa renda.
- O IPCA-15 registrou uma alta de 0,48% em setembro, após uma deflação de 0,14% em agosto, ficando ligeiramente abaixo da previsão média dos analistas, que era de 0,52%.
Os preços dos alimentos apresentaram a quarta queda consecutiva no IPCA-15 de setembro, com uma redução de 0,63% na alimentação em domicílio, após uma variação negativa de 1,02% em agosto. A alimentação fora do domicílio também desacelerou, passando de 0,71% para 0,36%. O grupo Alimentos e Bebidas teve uma queda de 0,35%, sinalizando uma possível deflação no índice final.
Essa tendência de queda nos preços é especialmente benéfica para a população de baixa renda, que destina uma parte significativa de sua renda à alimentação. O economista Gilberto Braga, professor do Ibmec Rio, destaca que a redução nos preços de itens essenciais, como tomate (-17,49%), cebola (-8,65%), arroz (-2,91%) e café moído (-1,81%), melhora a percepção econômica das famílias.
O IPCA-15, que mede a inflação, registrou uma alta de 0,48% em setembro, após uma deflação de 0,14% em agosto, influenciada pelo fim do bônus de Itaipu e o consequente aumento nos preços da energia. Apesar de estar dentro das expectativas, o resultado ficou ligeiramente abaixo da previsão média dos analistas, que esperavam um IPCA-15 de 0,52%.
A manutenção da queda nos preços dos alimentos sugere uma trajetória descendente da inflação para o final do ano, trazendo alívio para os consumidores e indicando um cenário econômico mais favorável.