- O Banco Central do Brasil revisou suas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025, reduzindo de 2,1% para 2,0%, e para 2026, de 2,5% para 1,5%.
- As novas estimativas foram divulgadas no Relatório de Política Monetária em 25 de setembro.
- A revisão é atribuída ao impacto das tarifas de importação dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros e à desaceleração da atividade econômica no terceiro trimestre.
- O Banco Central destacou a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano para controlar a inflação, que deve permanecer acima da meta de 3% até 2028.
- O governo também ajustou sua estimativa de crescimento para 2025, passando de 2,5% para 2,3%, devido a uma desaceleração acentuada entre abril e junho.
O Banco Central do Brasil revisou suas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), reduzindo a expectativa para 2025 de 2,1% para 2,0% e para 2026 de 2,5% para 1,5%. As novas estimativas foram divulgadas no Relatório de Política Monetária nesta quinta-feira, 25 de setembro.
A revisão se deve, em parte, ao impacto das tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, que podem afetar a indústria e os investimentos. Além disso, o BC observou sinais de desaceleração da atividade econômica no terceiro trimestre. Apesar disso, o relatório aponta que a agropecuária e a indústria extrativa têm perspectivas mais favoráveis.
Fatores de Influência
O BC destacou que a manutenção de uma política monetária restritiva e o baixo nível de ociosidade dos fatores de produção também influenciam as novas projeções. A taxa Selic permanece em 15% ao ano, refletindo a necessidade de controlar a inflação, que deve permanecer acima da meta de 3% até 2028.
O relatório também menciona que a desaceleração da economia é essencial para a convergência da inflação à meta. O governo, por sua vez, ajustou sua estimativa de crescimento para 2025 de 2,5% para 2,3%, citando uma desaceleração acentuada entre abril e junho.
Expectativas do Mercado
No mercado financeiro, as previsões atuais apontam para um crescimento de 2,16% em 2025 e 1,80% em 2026, segundo o Boletim Focus. A análise do BC sugere que a economia brasileira enfrenta um período de incertezas, exigindo ajustes contínuos para lidar com a inflação e estimular o crescimento.
Os dirigentes do BC, liderados por Gabriel Galipolo, enfatizam que a vigilância sobre a política monetária será crucial para garantir um ambiente econômico estável nos próximos anos. A revisão das projeções reflete a adaptação às novas realidades econômicas, tanto internas quanto externas.