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Bancos do Reino Unido pedem estabilidade nas políticas antes do orçamento crucial

Executivos alertam sobre a necessidade de um ambiente regulatório estável e competitivo para evitar impactos negativos no setor financeiro britânico

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Cidade de Londres com o distrito financeiro ao amanhecer (Foto: Reprodução)
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  • Executivos de bancos em Londres pedem clareza e estabilidade política antes do orçamento de outono, marcado para 26 de novembro.
  • Eles temem que aumentos de impostos propostos pelo governo possam prejudicar o setor financeiro.
  • O CEO do Barclays, C.S. Venkatakrishnan, alerta que extrair recursos do setor não é benéfico e pode inibir investimentos.
  • Conor Hillery, da J.P. Morgan, destaca que investidores buscam maior certeza para decisões de investimento.
  • A CEO da Citi no Reino Unido, Tiina Lee, afirma que os mercados aguardam reformas e um regime tributário estável e competitivo.

Executivos de bancos em Londres estão exigindo maior clareza e estabilidade política antes do orçamento de outono do Reino Unido, programado para 26 de novembro. Eles temem que aumento de impostos proposto pelo governo possa impactar negativamente o setor financeiro. Durante uma entrevista na área de Canary Wharf, líderes de instituições como Barclays, Citi e J.P. Morgan destacaram a necessidade de um ambiente regulatório favorável para garantir a competitividade.

O CEO do Barclays, C.S. Venkatakrishnan, afirmou que “extrair recursos do setor financeiro não é benéfico”, pois isso pode inibir investimentos e crescimento. Ele elogiou os esforços do governo, mas alertou que o Reino Unido pode enfrentar taxas mais altas em comparação a outros países, o que exige uma abordagem harmoniosa em relação à regulação e tributação bancária.

Conor Hillery, da J.P. Morgan, ressaltou que investidores buscam maior certeza para decisões de investimento e planejamento. Ele observou que Londres continua sendo “o principal mercado de capitais da Europa”, com um aumento no número de empresas buscando listar suas ações no Reino Unido. Hillery também mencionou um investimento de £150 bilhões de empresas dos EUA como um sinal de confiança no país.

A CEO da Citi no Reino Unido, Tiina Lee, destacou que os mercados estão “impatientemente” aguardando reformas e clareza. Ela reconheceu o papel crucial dos bancos no crescimento econômico britânico, mas enfatizou que mudanças legislativas levarão tempo para serem implementadas. O governo enfrenta pressão para resolver um déficit orçamentário de £62 bilhões, o que levanta especulações sobre novos aumentos de impostos.

O setor financeiro, que representa 10% da receita tributária do Reino Unido, está em um momento crítico. Apesar das incertezas, Lee afirmou que os clientes da Citi não estão considerando deixar o país, mas desejam um regime tributário estável e competitivo.

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