- A fintech brasileira Rachel AI está prestes a iniciar suas operações no Brasil com um fundo de investimento de US$ 25 milhões.
- A startup, que já atua nos Estados Unidos e Reino Unido, busca parcerias com escritórios de advocacia para expandir seu portfólio de litígios.
- Fundada por Celso Filho e Lucas Albuquerque, a Rachel AI utiliza inteligência artificial para analisar documentos legais e avaliar o potencial de retorno de processos.
- A empresa já financia ações judiciais significativas, como o caso Batterygate da Apple, que resultou em um acordo de US$ 500 milhões nos EUA.
- A Rachel AI planeja levantar R$ 1 bilhão nos próximos dois anos e está em busca de parcerias com advogados dispostos a atuar contra grandes corporações internacionais.
A Rachel AI, fintech brasileira, está prestes a iniciar suas operações no Brasil com um fundo de investimento de US$ 25 milhões. A startup, que já atua nos Estados Unidos e Reino Unido, visa parcerias com escritórios de advocacia para expandir seu portfólio de litígios.
Fundada por Celso Filho e Lucas Albuquerque, a Rachel AI utiliza inteligência artificial para transformar litígios de grande escala em oportunidades financeiras. A fintech analisa documentos legais e avalia o potencial de retorno de processos, permitindo que advogados e consumidores reivindiquem seus direitos sem arcar com os custos iniciais.
A startup já está envolvida em casos significativos, como o Batterygate da Apple, onde consumidores processaram a empresa por vender iPhones com baterias defeituosas. Embora o caso esteja arquivado no Brasil, nos EUA, resultou em um acordo de US$ 500 milhões em indenizações. A Rachel AI financia ações judiciais locais, permitindo que advogados continuem suas lutas jurídicas.
Oportunidades para Investidores e Consumidores
Os investidores podem esperar retornos financeiros de 17% ao ano, com pagamentos trimestrais de 8%. Para os consumidores, a principal vantagem é a possibilidade de reivindicar seus direitos sem custos iniciais. No caso do Batterygate, os consumidores não pagaram nada para entrar com a ação e, se bem-sucedidos, receberão compensações.
A fintech também está envolvida em ações relacionadas ao desastre de Mariana, que afeta centenas de milhares de vítimas. A Rachel AI busca fornecer recursos para advogados que representam essas vítimas, ao mesmo tempo em que oferece aos investidores a chance de obter rentabilidade.
Expansão e Parcerias
Após consolidar sua presença no exterior, a Rachel AI planeja levantar R$ 1 bilhão nos próximos dois anos. A startup está em busca de parcerias com escritórios de advocacia no Brasil, especialmente aqueles dispostos a atuar contra grandes corporações internacionais. Além disso, a fintech já está em conversas com investidores globais e escritórios de advocacia internacionais para expandir seu portfólio de litígios.
Filho e Albuquerque, que se conheceram em Dubai, identificaram uma lacuna na indústria jurídica e decidiram criar a Rachel AI para ajudar escritórios a gerenciar litígios complexos e oferecer aos investidores uma oportunidade de retorno financeiro. A fintech está determinada a conectar consumidores e investidores de forma transparente, aproveitando o potencial do mercado de litígios no Brasil.