- O Mercado Livre adquiriu uma farmácia em Jabaquara, São Paulo, com aprovação inicial do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
- A Associação Brasileira de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) contestou a transação, alegando falta de informações completas.
- A Abrafarma apresentou documentos ao Cade, levantando preocupações sobre a validade da aprovação.
- A farmácia faz parte da Memed, plataforma de prescrição médica digital comprada pelo Mercado Livre.
- O superintendente geral do Cade, Alexandre Barreto, revisita o caso para avaliar as alegações da Abrafarma.
A aquisição de uma pequena farmácia no bairro Jabaquara, em São Paulo, pelo Mercado Livre, maior marketplace da América Latina, está sob nova análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A transação, aprovada em rito sumário, gerou controvérsias após a Associação Brasileira de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) contestar a validade da aprovação.
A Abrafarma apresentou documentos ao Cade, alegando que o Mercado Livre não forneceu informações completas sobre a compra da farmácia e suas futuras parcerias. A associação expressou preocupações sobre a possibilidade de incidentes de enganosidade, onde dados falsos ou incompletos poderiam ter influenciado a decisão do órgão regulador.
A farmácia adquirida faz parte da Memed, uma plataforma de prescrição médica digital que foi vendida ao Mercado Livre no final de agosto. A falta de transparência na transação levanta questões sobre os impactos na concorrência do setor farmacêutico, especialmente em um mercado já competitivo.
O superintendente geral do Cade, Alexandre Barreto, agora revisita o caso para avaliar as alegações da Abrafarma. A situação destaca a importância da supervisão regulatória em transações que podem afetar a dinâmica de mercado e a concorrência, especialmente em setores sensíveis como o farmacêutico.