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Haddad apresenta PowerPoint que analisa passado, mas ignora riscos futuros

Haddad defende revisão de gastos obrigatórios para enfrentar desafios fiscais e critica heranças de administrações anteriores, enquanto incerteza afeta a Selic.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara em Brasília (Foto: Reprodução)
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  • O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou dados sobre a situação fiscal do Brasil em evento do banco BTG, em São Paulo.
  • Ele criticou as administrações de Michel Temer e Jair Bolsonaro, responsabilizando-as pela incerteza fiscal atual, que afeta a arrecadação e aumenta as despesas do governo Lula.
  • Haddad defendeu a revisão de gastos obrigatórios como estratégia para manter as regras do arcabouço fiscal e destacou a resistência política a ajustes fiscais.
  • A incerteza fiscal impacta a taxa Selic, que permanece em 15% ao ano, dificultando o crescimento econômico e a convergência da inflação para a meta.
  • O futuro econômico do Brasil levanta questões sobre as propostas para um possível quarto mandato de Lula e a continuidade de Haddad no Ministério da Fazenda.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou dados sobre a situação fiscal do Brasil em evento do banco BTG, em São Paulo. Ele criticou as administrações de Michel Temer e Jair Bolsonaro, atribuindo a eles a responsabilidade pela incerteza fiscal atual, que impacta a arrecadação e aumenta as despesas do governo Lula.

Durante sua apresentação, Haddad utilizou gráficos e tabelas para ilustrar a situação, mas enfrentou críticas de investidores por sua abordagem. Ele destacou que as despesas herdadas dos governos anteriores foram pagas pelo atual governo, o que compromete a arrecadação. Apesar das críticas, o ministro também mencionou medidas que visam compensar esses desafios, como as mudanças nas regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o aumento dos aportes no Fundeb.

Revisão de Gastos

Haddad defendeu a revisão de gastos obrigatórios como uma estratégia essencial para manter as regras do arcabouço fiscal. Ele ressaltou que a Fazenda não conseguiu alterar a regra de reajuste do fundo do Distrito Federal, evidenciando a resistência política a ajustes fiscais. O ministro afirmou que “não é uma questão técnica apenas, é política”, enfatizando que um “Estado forte é um Estado menos endividado”.

O governo Lula indexou gastos com saúde, educação e salário mínimo, além de ter ampliado o Bolsa Família por meio da PEC da Transição. Embora as contas públicas possam se manter estáveis até 2026, Haddad alertou que a pressão orçamentária aumentará a partir de 2027.

Impactos Econômicos

A incerteza fiscal reflete-se em diversos indicadores financeiros, incluindo a taxa Selic, que permanece em 15% ao ano, em grande parte devido ao risco fiscal. Essa situação dificulta o crescimento econômico e a convergência da inflação para a meta estabelecida.

O futuro econômico do Brasil levanta questões sobre as propostas para um possível quarto mandato de Lula e se Haddad continuará à frente do Ministério da Fazenda. A apresentação do ministro trouxe à tona os desafios do passado, mas não apresentou soluções claras para os riscos econômicos que o país enfrenta.

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