- O Ibovespa abriu em queda de 0,35% nesta quinta-feira, cotado a 145.979 pontos, após um recorde histórico no dia anterior.
- O dólar subiu 0,19%, sendo negociado a R$ 5,336.
- O IPCA-15 de setembro acelerou para 0,48%, impulsionado pelo aumento de mais de 12% na energia elétrica.
- O UBS mantém uma perspectiva otimista para a bolsa brasileira, prevendo crescimento de lucros em 2026.
- No cenário internacional, as bolsas operam de forma mista, com quedas na Europa e nos Estados Unidos.
O Ibovespa abriu em queda de 0,35% nesta quinta-feira, 25, cotado a 145.979 pontos, após ter registrado um recorde histórico de fechamento no dia anterior. Na quarta-feira, 24, o índice havia avançado 0,05%, encerrando o pregão a 146.492 pontos. O dólar também apresentou alta, subindo 0,19% e sendo negociado a R$ 5,336.
O IPCA-15 de setembro acelerou para 0,48%, impulsionado principalmente pelo aumento da energia elétrica, que subiu mais de 12% no mês. Esse aumento se deve ao fim do desconto de Itaipu e à volta da bandeira vermelha patamar 2. Em contrapartida, os preços de alimentos e bebidas recuaram 0,35%, ajudando a atenuar a pressão inflacionária. O acumulado do IPCA-15 é de 3,76% no ano e 5,32% em 12 meses.
Expectativas do Mercado
Apesar dos desafios fiscais e do início do ciclo eleitoral em outubro, o UBS mantém uma perspectiva otimista para a bolsa brasileira. O banco prevê um crescimento de lucros de médio a alto dígito para as empresas em 2026, sustentado por uma demanda interna resiliente e margens favorecidas por um câmbio mais forte. Até agora, os papéis brasileiros acumulam alta de cerca de 40% em dólares em 2025, impulsionados pela valorização do real, que subiu mais de 26% no ano.
No cenário internacional, as bolsas globais operam sem direção única. Na Ásia, o índice japonês Nikkei 225 avançou 0,28%, enquanto o CSI 300 da China subiu 0,6%. Na Europa, as bolsas apresentam queda, com o índice Stoxx 600 recuando 0,62%. Nos Estados Unidos, os índices também fecharam em baixa na quarta-feira, refletindo vendas em ações de tecnologia.
Relações Internacionais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre um encontro com Donald Trump na ONU, destacando uma “boa química” entre os líderes. Uma reunião formal deve ocorrer em breve, o que pode ajudar a aliviar tensões comerciais recentes. A expectativa é que essa interação traga um impacto positivo nas relações comerciais entre os países.