- O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,48% em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
- Essa alta representa um aumento de 0,62 ponto percentual em relação à deflação de 0,14% registrada em agosto.
- O grupo de Habitação foi o principal responsável pela elevação, com um aumento de 3,31%, impulsionado pela alta de 12,17% na energia elétrica residencial.
- O acumulado em doze meses do IPCA-15 é de 5,32%.
- Outros grupos, como Vestuário, Saúde e cuidados pessoais, e Despesas pessoais, também apresentaram altas, enquanto Alimentação e bebidas caiu 0,35%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou uma alta de 0,48% em setembro, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 25. Este aumento representa um crescimento de 0,62 ponto percentual em relação à deflação de 0,14% observada em agosto, que foi a primeira em mais de um ano.
O principal responsável por essa elevação foi o grupo de Habitação, que teve um aumento de 3,31%, impulsionado pela alta de 12,17% na energia elétrica residencial. Essa variação se deu após uma queda de 4,93% em agosto, resultado do fim do Bônus de Itaipu, que havia sido creditado nas contas do mês anterior. O acumulado em 12 meses do IPCA-15 agora é de 5,32%.
Setores Impactados
Além de Habitação, outros grupos também apresentaram aumentos em setembro. O setor de Vestuário subiu 0,97%, enquanto Saúde e cuidados pessoais e Despesas pessoais tiveram altas de 0,36% e 0,20%, respectivamente. O grupo de Educação registrou uma leve variação positiva de 0,03%. Em contrapartida, Alimentação e bebidas caiu 0,35%, marcando a quarta queda consecutiva.
No grupo Habitação, o impacto da energia elétrica foi significativo, contribuindo com 0,47 ponto percentual para o índice. A adoção da bandeira vermelha patamar 2, que entrou em vigor em 1º de setembro, também influenciou, adicionando R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos. Além disso, o reajuste de 4,25% em Belém elevou a alta local para 11,38%.
Com esses dados, o cenário inflacionário brasileiro mostra uma recuperação nos preços, após um período de deflação, refletindo as pressões em setores essenciais como energia e habitação.