- O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,48% em setembro.
- Essa variação é um aumento de 0,62 ponto percentual em relação à queda de 0,14% em agosto.
- O acumulado do IPCA-15 é de 3,76% no ano e 5,32% nos últimos 12 meses.
- A queda nos preços de transportes, que recuaram 0,25%, e de alimentação, que caiu 0,35%, foi determinante para o resultado.
- Recife teve a maior alta regional, com 0,80%, enquanto Goiânia apresentou a menor variação, de 0,10%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que serve como prévia da inflação oficial do Brasil, registrou uma alta de 0,48% em setembro. Esse resultado representa um aumento de 0,62 ponto percentual em relação à queda de 0,14% observada em agosto. O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com essa variação, o IPCA-15 acumula uma alta de 3,76% no ano e 5,32% nos últimos 12 meses, superando a taxa de 4,95% registrada até agosto. O resultado de setembro ficou ligeiramente abaixo da expectativa do mercado, que previa um aumento de 0,51%.
Desempenho dos Grupos
A desaceleração nos preços de transportes e alimentação foi crucial para o resultado do índice. Os preços de transportes caíram 0,25%, seguindo uma retração de 0,47% em agosto. Os combustíveis, por sua vez, apresentaram uma redução de 0,10%, com a gasolina caindo 0,13% e o etanol subindo 0,15%.
O grupo de Alimentação e Bebidas também teve uma queda significativa de 0,35% em setembro, após uma redução de 0,53% no mês anterior. A alimentação no domicílio teve uma queda de 0,63%, enquanto a alimentação fora do domicílio subiu 0,36%.
Variações Regionais
Entre as cidades analisadas, Recife teve a maior alta, com 0,80%, impulsionada por aumentos em energia elétrica e gasolina. Em contrapartida, Goiânia apresentou a menor variação, de 0,10%, devido à queda nos preços da gasolina e do tomate.
O IPCA-15 é calculado com base em uma amostra de produtos e serviços que representam os gastos das famílias brasileiras, abrangendo diversas regiões metropolitanas. A metodologia utilizada para o cálculo é a mesma do IPCA, com a diferença no período de coleta dos preços.