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Previdência pública pode não garantir aposentadoria e custará R$ 1 tri em 2026

Gastos com a Previdência Social devem superar R$ 1,11 trilhão em 2026, representando 44% do orçamento federal e impactando investimentos em saúde e educação

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • Os gastos do Governo Federal com a Previdência Social devem ultrapassar R$ 1,11 trilhão em 2026, representando 44% do orçamento federal.
  • O Ministério da Saúde terá R$ 245,5 bilhões e a educação, R$ 133,7 bilhões em 2026.
  • A relação entre contribuintes e beneficiários caiu de 8 para 2, e pode chegar a 1 para 1 até 2050.
  • O aumento da expectativa de vida e a queda na taxa de natalidade agravam a situação previdenciária.
  • Apenas 11% da população adulta possui plano de previdência complementar, o que indica potencial de expansão.

Os gastos do Governo Federal com a Previdência Social devem ultrapassar R$ 1,11 trilhão em 2026, conforme o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) divulgado em agosto de 2025. Esse montante representa 44% do orçamento federal, superando os investimentos em saúde e educação. O Ministério da Saúde terá R$ 245,5 bilhões e a educação, R$ 133,7 bilhões.

Atualmente, os gastos previdenciários já ultrapassam R$ 1 trilhão, considerando benefícios, sentenças judiciais e compensações entre regimes. O sistema de previdência brasileiro opera sob um modelo de repartição simples, onde trabalhadores ativos financiam as aposentadorias dos inativos. A relação entre contribuintes e beneficiários tem se deteriorado, passando de 8 contribuintes por beneficiário na implantação do sistema para apenas 2 atualmente. Projeções indicam que até 2050 essa relação pode cair para 1 para 1.

Desafios Demográficos

A mudança demográfica no Brasil, com o aumento da expectativa de vida e a queda na taxa de natalidade, agrava a situação. Entre 2010 e 2022, a população de idosos cresceu cerca de 1 milhão por ano, enquanto a de crianças e adolescentes diminuiu em 6 milhões. Essa dinâmica sugere que a população brasileira começará a diminuir a partir de 2040.

Diante desse cenário, Gleisson Rubin, diretor de Previdência do Grupo MAG, recomenda que as gerações mais jovens adotem a previdência complementar como uma necessidade. Ele afirma que a geração Y deve iniciar uma estratégia de poupança o quanto antes, combinando investimentos de curto e longo prazo.

A Necessidade de Alternativas

Atualmente, apenas 11% da população adulta possui algum plano de previdência complementar, indicando um grande potencial de expansão. A geração baby boomer, que se aposentou sob um regime mais saudável, agora enfrenta incertezas quanto à sustentabilidade do modelo atual. A geração X, que está se aposentando, já começa a questionar se o sistema conseguirá garantir seus benefícios no futuro.

Com a deterioração da relação entre contribuintes e beneficiários, a previdência privada surge como uma alternativa viável. As gerações mais jovens precisam buscar estratégias para garantir segurança financeira, considerando a previdência complementar e outros investimentos como essenciais para o futuro.

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