- A Starbucks anunciou um plano de reestruturação de US$ 1 bilhão, que inclui o fechamento de lojas e a demissão de 900 funcionários.
- A medida visa revitalizar a empresa após seis trimestres consecutivos de queda nas vendas.
- Durante o ano fiscal de 2025, a empresa planeja reduzir o número total de lojas em 1%, resultando em cerca de 18.300 unidades na América do Norte.
- O CEO Brian Niccol destacou que o foco será em melhorar a experiência do cliente e a viabilidade financeira das unidades.
- Esta é a segunda rodada de demissões sob a gestão de Niccol, que já havia demitido 1.100 funcionários anteriormente.
A Starbucks anunciou um plano de reestruturação de US$ 1 bilhão, que inclui o fechamento de lojas e a demissão de 900 funcionários. A medida, sob a liderança do CEO Brian Niccol, visa revitalizar a empresa após seis trimestres consecutivos de queda nas vendas.
Durante o ano fiscal de 2025, a Starbucks planeja reduzir o número total de lojas em 1%, resultando em cerca de 18.300 unidades na América do Norte. A empresa identificou locais com viabilidade financeira comprometida e decidiu encerrá-los. Niccol destacou que o foco será em criar um ambiente mais convidativo, com melhorias nas cafeterias.
O plano de reestruturação também prioriza investimentos que melhorem a experiência do cliente. A Starbucks já observou um aumento na frequência de visitas e feedback positivo após as mudanças iniciais. Além disso, a empresa pretende oferecer mais tomadas elétricas e aumentar a capacidade dos locais, incentivando os clientes a permanecerem por mais tempo.
Mudanças na Gestão
Esta é a segunda rodada de demissões sob a gestão de Niccol, que já havia demitido 1.100 funcionários anteriormente. Em uma comunicação aos colaboradores, ele afirmou que as mudanças são necessárias para construir uma Starbucks mais forte e resiliente. O CEO também anunciou a formação de uma nova equipe executiva, incluindo a CFO Cathy Smith e o COO Mike Grams, ambos com experiência anterior em empresas como Chipotle e Yum Brands.
A Starbucks enfrenta uma concorrência crescente de cadeias menores, especialmente nos EUA e na China, que oferecem bebidas a preços mais acessíveis. Para se adaptar, a empresa tem simplificado seu cardápio e introduzido opções mais saudáveis, como bebidas sem açúcar e com proteína. Apesar das iniciativas, analistas expressam cautela em relação aos custos e ao cronograma do plano de revitalização.