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Venda da Electronic Arts por US$ 55 bi expõe desafios do setor de games

Consórcio de investidores compra Electronic Arts por US$ 55 bilhões, refletindo desafios do setor de games.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Venda da Electronic Arts por US$ 55 bi reflete desafio do setor de games para crescer | Franquias de games como o FIFA fizeram a fama da Electronic Arts, que não encontra sucesso com novos títulos há alguns anos (Foto: Jon Cherry/Bloomberg) (Bloomberg/Jon Cherry)
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  • A Electronic Arts (EA) foi vendida por um consórcio de investidores por US$ 55 bilhões, tornando-se uma empresa privada.
  • Este movimento reflete as dificuldades do setor de jogos eletrônicos em encontrar novas avenidas de crescimento e a crescente dependência de franquias consagradas.
  • O mercado de jogos eletrônicos experimentou um crescimento significativo durante a pandemia de COVID-19, mas agora enfrenta desafios para manter esse ritmo.
  • Grandes empresas, como a EA, têm se concentrado em franquias já estabelecidas e em modelos de negócios de serviços ao vivo.
  • Analistas projetam um crescimento mais lento para o futuro do mercado de jogos eletrônicos, com uma taxa de crescimento prevista de cerca de 4,6% em 2025.

Venda da Electronic Arts por US$ 55 bilhões reflete desafios do setor de jogos eletrônicos

A Electronic Arts (EA), uma das maiores empresas de jogos do mundo, foi vendida por um consórcio de investidores por US$ 55 bilhões, transformando-se em uma empresa privada. Este movimento destaca as dificuldades do setor em encontrar novas avenidas de crescimento e a crescente dependência de franquias consagradas. Analistas projetam um crescimento mais lento para o futuro do mercado de jogos eletrônicos.

Desafios do setor

O mercado de jogos eletrônicos, que experimentou um crescimento significativo durante a pandemia de COVID-19, agora enfrenta desafios para manter esse ritmo. Grandes empresas, como a EA, têm se concentrado em franquias já estabelecidas e em modelos de negócios de serviços ao vivo. O crescimento diminuiu após um período de grandes gastos com jogos ao longo da década de 2010 e em 2020, quando a pandemia impulsionou as vendas.

Mudança para empresas privadas

A venda da EA por um consórcio que inclui a Silver Lake Management e o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF) é a maior aquisição alavancada de todos os tempos. Este movimento reflete a incerteza do futuro do setor de jogos, que, segundo analistas, verá apenas uma leve expansão daqui para frente. Rhys Elliott, analista de jogos da MiDiA Research, projeta uma taxa de crescimento do setor em 2025 de cerca de 4,6%.

Impacto nas franquias e novos títulos

A EA, conhecida por jogos populares como Battlefield e EA Sports FC, tem lançado menos títulos nos últimos anos, focando em jogos de “serviço ao vivo” projetados para gerar receita recorrente. Muitos jogadores estão se apegando a títulos mais antigos, como Fortnite, Minecraft e Roblox, “às vezes excluindo quase todo o resto”, disse Mat Piscatella, diretor sênior da Circana.

Futuro incerto

O setor de videogames cresceu em 2020, mas muitas apostas não deram certo, levando a um período de contração e à eliminação de dezenas de milhares de empregos. A EA cortou centenas de empregos e cancelou vários projetos. Naoko Kino, CEO da Kyos, uma empresa de desenvolvimento de jogos em Tóquio, disse que o futuro do setor de jogos é incerto e que não se pode esperar um crescimento significativo.

Conclusão

A venda da EA por US$ 55 bilhões destaca os desafios que o setor de jogos eletrônicos enfrenta para manter o ritmo de crescimento. Com a dependência crescente de franquias consagradas e um mercado maduro, o futuro do setor parece incerto, com analistas projetando um crescimento mais lento.

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