- Recentes casos de intoxicação por metanol em São Paulo alertam para os riscos na compra de vinhos, especialmente via intermediários como WhatsApp. A Vigilância Sanitária confirmou pelo menos onze casos relacionados a bebidas de fontes não confiáveis.
- Bebidas adquiridas de forma clandestina, muitas vezes rotuladas com marcas conhecidas, podem enganar os consumidores. Não foram encontrados vinhos adulterados até o momento, mas a compra de “contatinhos” representa riscos significativos.
- Segundo Christian Burgos, diretor da ProWine São Paulo, 1,5 de cada 10 garrafas de vinho que entram no Brasil são ilegais.
- O comércio ilegal de vinhos no Brasil movimenta cerca de R$ 2 bilhões por ano e gera R$ 1 bilhão em evasão fiscal, segundo o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF).
- Para garantir a legalidade, consumidores devem verificar o contrarrótulo, que deve conter informações em português. A complexidade do processo de importação é frequentemente ignorada em transações informais, aumentando o risco à saúde pública.
Recentes casos de intoxicação por metanol em São Paulo acendem um alerta sobre a segurança na compra de vinhos, especialmente quando adquiridos por meio de intermediários, como contatos via WhatsApp. A Vigilância Sanitária confirmou pelo menos onze casos de intoxicação, todos relacionados a bebidas adquiridas de fontes não confiáveis.
Essas bebidas, frequentemente produzidas em fábricas clandestinas, são rotuladas com marcas conhecidas, enganando os consumidores. Embora até o momento não tenham sido encontrados vinhos adulterados, a prática de comprar de “contatinhos” pode expor os consumidores a riscos significativos. Segundo Christian Burgos, diretor da ProWine São Paulo, 1,5 em cada 10 garrafas de vinho que entram no Brasil são ilegais.
Comércio Ilegal de Vinhos
O comércio ilegal de vinhos no Brasil movimenta cerca de R$ 2 bilhões por ano, além de gerar R$ 1 bilhão em evasão fiscal, de acordo com o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF). Este cenário não apenas prejudica as vinícolas brasileiras, mas também coloca em risco a saúde dos consumidores. A alta carga tributária sobre vinhos legais no Brasil incentiva a compra de produtos contrabandeados.
Para garantir a legalidade do vinho, consumidores devem verificar o contrarrótulo. A legislação exige que as informações estejam em português; caso contrário, desconfie. A complexidade do processo de importação, que envolve altos custos e logística rigorosa, é frequentemente ignorada nas transações informais, levando a um aumento do descaminho e colocando em risco a saúde pública.