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Vendas recordes e benefício fiscal encerram ano de sucesso para o mercado sul-asiático

Leilões de arte sul-asiática batem recordes: Delhi vende 85 lotes por US$40,2 milhões; Nova York, 54 por US$25,5 milhões; GST cai de 12% para 5% na Índia

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
F.N. Souza's Houses in Hampstead (1962) made the artist's auction record, $7.5m, at Sotheby's in London Courtesy of Sotheby's
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  • No dia 27 de setembro, a casa Saffronart, em Nova Délhi, arrecadou US$ 40,2 milhões em 85 lotes, o maior leilão da região.
  • Dois dias depois, a Sotheby’s, em Nova York, vendeu 54 lotes por US$ 25,5 milhões, recorde para venda de arte sul-asiática no Ocidente.
  • A operação de Nova Délhi superou o mural “Gram Yatra” de M. F. Husain, vendido por US$ 13,7 milhões em março.
  • A redução do GST (Imposto sobre Bens e Serviços) na Índia de 12% para 5% promete transformar o cenário de vendas.
  • Cresce o interesse com 15% a 20% dos compradores sendo novos; sete dos dez lotes mais valiosos receberam mais de US$ 1 milhão; artistas como Husain, S. H. Raza e F. N. Souza aparecem entre os mais valorizados; desenhos de Souza alcançaram US$ 2,3 milhões.

O mercado de arte moderna sul-asiático atingiu novos patamares com leilões recordes realizados recentemente. No dia 27 de setembro, a casa Saffronart, em Nova Délhi, arrecadou US$ 40,2 milhões em 85 lotes, tornando-se o maior leilão da região. Dois dias depois, a Sotheby’s, em Nova York, também quebrou recordes ao vender 54 lotes por US$ 25,5 milhões, a maior soma já registrada para uma venda de arte sul-asiática no Ocidente.

Esses eventos marcam um ano excepcional para o mercado, que já vinha se expandindo nos últimos anos. O leilão da Saffronart superou o valor do mural “Gram Yatra” de M.F. Husain, vendido por US$ 13,7 milhões em março. Além disso, a recente redução do GST (Imposto sobre Bens e Serviços) na Índia de 12% para 5% promete transformar ainda mais o cenário de vendas.

Crescimento Sustentável

O aumento no interesse por arte sul-asiática é evidenciado por um número crescente de colecionadores, com estimativas indicando que 15% a 20% dos compradores são novos no mercado. Minal Vazirani, presidente da Saffronart, destacou que na venda recorde em Nova Délhi, sete pessoas disputaram os 10 lotes mais valiosos, todos vendidos por mais de US$ 1 milhão.

O crescimento do mercado é impulsionado principalmente por um número restrito de colecionadores que buscam institucionalizar obras de artistas importantes do século XX, como Husain, S.H. Raza e F.N. Souza, cujos trabalhos estão entre os mais valorizados. Souza, por exemplo, teve uma série de desenhos vendidos por US$ 2,3 milhões, um recorde para obras em papel sul-asiáticas.

Desafios e Oportunidades

Apesar do crescimento, o mercado enfrenta desafios, como a tensão geopolítica na região, que pode dificultar a circulação de obras entre países como Índia e Paquistão. No entanto, há um interesse crescente por artistas de diferentes nacionalidades, refletindo uma interconexão cultural que transcende fronteiras.

O aumento da atenção cultural e acadêmica ao arte sul-asiática, com exposições em instituições renomadas, também contribui para o crescimento do mercado. Especialistas acreditam que essa visibilidade, aliada ao capital disponível para colecionar, solidificará ainda mais a presença da arte sul-asiática no cenário global.

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