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Governo perde e Zanin marca julgamento da desoneração da folha

O STF inicia em setembro o julgamento da prorrogação da desoneração da folha para 17 setores e municípios com até 156 mil habitantes, com análise virtual até dia 24

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Zanin marcou o início do julgamento sobra a desoneração da folha de pagamentos para o próximo dia 17. (Foto: Antonio Augusto/STF)
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  • O julgamento sobre a desoneração da folha de pagamento no STF começará no dia 17 de outubro e se estenderá até 24 de outubro em formato virtual, conforme anunciou o ministro Cristiano Zanin.
  • A pauta surge após a derrota do governo na derrubada da MP 1.303/25 e o conflito em torno da desoneração.
  • A medida abrange 17 setores da economia e municípios com até 156 mil habitantes; a Advocacia-Geral da União (AGU) sustenta que não houve compensação financeira, o que viola a Lei de Responsabilidade Fiscal, e em março a AGU alertou para um possível prejuízo de R$ 20,2 bilhões.
  • O impasse se aprofundou após o Congresso aprovar o Projeto de Lei 334/2023, o presidente vetar a proposta e o veto ser derrubado, levando à promulgação da Lei 14.784/2023; o governo editou a MP 1.202/2023, revogando partes da lei e gerando tensões com o Legislativo.
  • Em fevereiro de 2024 foi apresentada nova medida, mas não resolveu a questão para os municípios; em abril a AGU recorreu ao STF, resultando em decisão favorável que restaurou os benefícios, mas a disputa continua e o julgamento pode definir o futuro da desoneração e suas implicações fiscais.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, anunciou que o julgamento sobre a desoneração da folha de pagamento começará no dia 17 de outubro e se estenderá até 24 de outubro em formato virtual. A pauta surge em meio a um cenário de impasse entre o governo e o Congresso, após a recente derrubada da Medida Provisória 1.303/25, que visava aumentar tributos.

A desoneração, que abrange 17 setores da economia e municípios com até 156 mil habitantes, é um tema controverso. O governo, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), argumenta que a prorrogação do benefício tributário não apresentou a devida compensação financeira, o que contraria a Lei de Responsabilidade Fiscal. Em março, a AGU alertou que a continuidade da desoneração poderia resultar em um prejuízo de R$ 20,2 bilhões aos cofres públicos.

Impasse Legislativo

A situação se complicou após o Congresso aprovar o Projeto de Lei 334/2023, que prorrogava a desoneração, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a proposta. O veto foi derrubado, levando à promulgação da Lei 14.784/2023, que renovou os benefícios. Contudo, o governo editou a MP 1.202/2023, revogando partes da lei e estabelecendo uma reoneração gradual, o que gerou tensões com o Legislativo.

Após uma série de negociações, uma nova medida foi apresentada em fevereiro de 2024, mas não resolveu a questão da desoneração para os municípios. Em abril, a AGU recorreu ao STF, resultando em uma decisão favorável que restaurou os benefícios, mas a disputa continua. O julgamento que se inicia em breve poderá definir o futuro da desoneração e suas implicações financeiras.

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