- O mercado de arte sofreu queda de doze por cento, resultando em US$ 57,5 bilhões; para recuperar os níveis de 2023 seria preciso um aumento de 13,6% nas vendas, enquanto o crescimento no último ano ficou em 3%.
- Galerias passaram a usar merchandise como estratégia de engajamento e lucro, com itens amusements e eventos como “Bourdon Street Chippy”; exemplos atuais incluem Quench kiosk, camisetas, discos e obras que conectam arte e lifestyle.
- O Quench kiosk, em exposição, oferece produtos como camisetas com estampas de artistas, expandindo o que a galeria tradicional oferece.
- O evento “Bourdon Street Chippy”, da artista Lucy Sparrow, recebeu cerca de seiscentos visitantes por dia, mostrando como arte e experiência podem atrair público e gerar vendas de itens inusitados, como ketchup e pratos de peixe frito.
- Mesmo com essas iniciativas, galerias como a Lyndsey Ingram reconhecem que as vendas de merchandise não atingem os valores de obras de arte, que podem chegar a £ 65 mil.
O mercado de arte enfrenta desafios significativos, com uma queda de 12%, resultando em um valor total de US$ 57,5 bilhões. Para recuperar os níveis de 2023, seria necessário um aumento de 13,6% nas vendas, o que contrasta com o crescimento de apenas 3% registrado no último ano. Nesse contexto, galerias começam a explorar estratégias alternativas, como a venda de produtos relacionados à arte.
Eventos como o “Bourdon Street Chippy”, da artista Lucy Sparrow, atraem um grande público e geram vendas de itens inusitados, como garrafas de ketchup e pratos de peixe frito. O evento, que recebeu cerca de 600 visitantes por dia, demonstra como a interseção entre arte e experiências lúdicas pode incentivar o engajamento do público. No entanto, galerias como a de Lyndsey Ingram reconhecem que as vendas de merchandise não se comparam aos valores de obras de arte, que podem chegar a £ 65 mil.
Estratégias de Engajamento
Em resposta à crise do mercado, galerias estão adotando uma abordagem mais focada na experiência do visitante. Itens como camisetas e discos, por exemplo, estão se tornando comuns, especialmente em exposições que buscam conectar arte e estilo de vida. O Quench kiosk, presente na exposição “Don’t Look Back”, oferece produtos que vão além do que tradicionalmente se espera de uma galeria, como camisetas com estampas de artistas.
Essas iniciativas não apenas buscam aumentar as receitas, mas também têm como objetivo manter a arte viva na consciência pública durante períodos de incerteza. Apesar de não serem uma solução definitiva para os problemas financeiros do setor, eventos e produtos que promovem alegria podem ser um caminho viável para revitalizar o interesse pela arte.