- Nova apuração do Tribunal de Contas da União aponta 722 diárias em hotéis, totalizando 42 viagens em dois anos e meio, com média de 17 dias por viagem, para uma servidora da Agência Nacional de Mineração (ANM).
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- A ANM é a agência que mais gastou com diárias e passagens, totalizando R$ 8,6 milhões em 2023, ficando atrás apenas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que spendR$ 11,7 milhões.
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- A ANM lidera em uso do orçamento para diárias e passagens, com 9,4% do total; 63% das viagens foram aprovadas com sinalização de urgência.
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- Entre janeiro de 2022 e junho de 2024, foram usadas R$ 23 milhões em 35 mil diárias e quase 13 mil passagens, sendo 86% do valor destinado a destinos nacionais.
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- O Tribunal recomenda ajustes nos processos de planejamento e autorização de viagens da ANM e reavaliação da gestão, enquanto a agência não se pronunciou.
Uma nova apuração do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que uma servidora da Agência Nacional de Mineração (ANM) acumulou 722 diárias em hotéis, totalizando 42 viagens em dois anos e meio. Essa média representa cerca de 17 dias de hospedagem por viagem. O relatório, aprovado em 15 de outubro de 2025, destaca a ANM como a agência que mais gastou com diárias e passagens, totalizando R$ 8,6 milhões em 2023, ficando atrás apenas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que gastou R$ 11,7 milhões.
Além disso, a ANM lidera em percentual de uso do orçamento para diárias e passagens, alcançando 9,4% do total. O TCU identificou que 63% das viagens foram aprovadas com a sinalização de urgência, o que levanta preocupações sobre a gestão e planejamento das atividades. A análise de gastos entre janeiro de 2022 e junho de 2024 revelou que foram utilizados R$ 23 milhões em 35 mil diárias e quase 13 mil passagens, sendo que 86% desse valor foi destinado a destinos nacionais.
Recomendações do TCU
O TCU recomendou ajustes nos processos de planejamento e autorização de viagens da ANM. A fiscalização sugere que a agência reavalie a gestão das diárias e passagens, especialmente considerando que os deslocamentos frequentemente não estão alinhados com centros minerários relevantes. Essa situação gera estranheza entre os técnicos do tribunal, que ressaltam a necessidade de uma gestão mais eficiente.
A ANM ainda não se pronunciou sobre as recomendações do TCU. O relatório destaca a importância de otimizar recursos financeiros e promover uma gestão mais previsível das atividades que exigem deslocamento dos servidores.
