- O fundo patrimonial da Universidade de Harvard alcançou US$ 56,9 bilhões no ano fiscal de 2025, maior do mundo entre instituições de ensino, com retorno de 11,9% contra meta de 8%.
- No ano fiscal anterior, o fundo registrou US$ 53,2 bilhões com retorno de 9,6%.
- Harvard recebeu um recorde de US$ 600 milhões em doações irrestritas de ex-alunos e apoiadores.
- A carteira de investimentos manteve 41% em private equity, 31% em fundos de hedge e 14% em ações públicas.
- O presidente-executivo da Harvard Management Company, N. P. Narvekar, destacou gestão criteriosa de gestores, enquanto o presidente da universidade, Alan Garber, enfatizou a necessidade de adaptação às incertezas e às ameaças às fontes de receita.
O fundo patrimonial da Universidade de Harvard, o maior do mundo entre instituições de ensino, alcançou US$ 56,9 bilhões no ano fiscal de 2025. Esse aumento de quase US$ 4 bilhões se deve a um retorno de investimento de 11,9%, superando a meta de longo prazo de 8%. A Harvard Management Company, responsável pelos investimentos, divulgou os resultados nesta quinta-feira, 17 de outubro de 2025.
No ano fiscal anterior, o fundo registrou US$ 53,2 bilhões com um retorno de 9,6%. Além disso, Harvard recebeu um recorde de US$ 600 milhões em doações irrestritas de ex-alunos e apoiadores, mesmo em meio a controvérsias políticas envolvendo o governo Trump, que criticou a universidade por supostas questões de antissemitismo no campus.
Investimentos e Desafios
A Harvard Management Company alocou 41% de seus ativos em investimentos de private equity e 31% em fundos de hedge, mantendo 14% em ações públicas. O presidente-executivo, N.P. Narvekar, destacou que, apesar das dificuldades com ações públicas, a seleção criteriosa de gestores contribuiu para o desempenho positivo do fundo.
O presidente da universidade, Alan Garber, mencionou a necessidade de adaptação às incertezas e ameaças às fontes de receita, sem citar diretamente os conflitos com o governo. As universidades da Ivy League, como Harvard, estão sob crescente escrutínio, especialmente em relação às suas práticas de investimento e ao impacto da política no financiamento das pesquisas.