- A Porsche negocia com Michael Leiters, ex-diretor da McLaren, para substituir Oliver Blume no comando da montadora.
- Blume continuará à frente da Volkswagen, mas a dupla função gerou preocupações entre investidores.
- O cenário inclui tarifas elevadas nos EUA e queda de vendas na China, onde concorrentes locais como BYD ganham espaço.
- As ações da Porsche subiram 2,6% após o anúncio, mas acumulam queda de 38% nos últimos 12 meses.
- Leiters, alemão, passou 13 anos na Porsche antes de ir à Ferrari e à McLaren; é visto como estratégica para reformular portfólio, reduzir custos e impulsionar inovação.
A Porsche está em negociações com Michael Leiters, ex-diretor da McLaren, para substituir Oliver Blume no comando da montadora. A mudança ocorre em um contexto de dificuldades financeiras e pressão por uma reformulação na gestão da empresa. Blume continuará à frente da Volkswagen, mas sua função dupla gerou preocupações entre os investidores.
A fabricante de automóveis enfrenta desafios significativos, incluindo tarifas elevadas nos EUA e uma queda nas vendas na China, onde concorrentes locais, como a BYD, estão ganhando mercado. As ações da Porsche tiveram uma leve alta de 2,6% após o anúncio da negociação, mas acumulam uma queda de 38% nos últimos 12 meses.
Michael Leiters, que passou 13 anos na Porsche antes de se juntar à Ferrari e depois à McLaren, é visto como uma escolha estratégica para revitalizar a marca. A Porsche está em um momento crítico, reformulando seu portfólio e buscando cortes de custos após uma fraca demanda por modelos elétricos.
Desafios e Reformulação
A pressão para a troca de liderança se intensificou, especialmente após a Porsche revisar suas perspectivas financeiras quatro vezes neste ano. A montadora está em busca de um novo caminho para recuperar sua posição no mercado, enquanto enfrenta a necessidade de se adaptar a um cenário automotivo em rápida mudança.
Leiters, nascido na Alemanha, traz uma vasta experiência que pode ser crucial para a Porsche neste momento de turbulência. A expectativa é que sua chegada possa impulsionar a inovação e a competitividade da marca, que é conhecida por modelos icônicos como o 911.