- A receita orgânica da Procter & Gamble cresceu dois por cento no primeiro trimestre, acima das projeções, impulsionada pela demanda em beleza e higiene, incluindo Secret e Gillette. • A empresa reduziu pela metade o impacto esperado das tarifas, de US$ 800 milhões para US$ 400 milhões.
- Andre Schulten, diretor financeiro, disse que o ambiente do consumidor permanece estável, com maior contribuição das categorias de beleza e cuidados pessoais, compensando fracos em bebês e produtos familiares.
- A P&G anunciou cortes de aproximadamente quinze por cento da força de trabalho nos próximos dois anos, como parte da revisão de portfólio e liderança, em busca de um novo diretor executivo.
- As ações subiram até 4,4 por cento no pré-mercado, enquanto terceiros indicam uma queda acumulada de 9,2 por cento no ano; a empresa manteve a visão para o ano fiscal, com expectativa de tarifas e custos de commodities menos impactantes, e elevou preços em quase todas as divisões, exceto cuidados com bebês e femininos.
A Procter & Gamble (P&G) reportou um crescimento orgânico da receita de 2% no primeiro trimestre, superando as expectativas de analistas. O desempenho positivo foi impulsionado pela forte demanda por produtos de beleza e higiene, como os desodorantes Secret e os aparelhos de barbear Gillette. A empresa, com sede em Cincinnati, Ohio, também anunciou que reduziu pela metade o impacto projetado das tarifas, passando de US$ 800 milhões para US$ 400 milhões.
O diretor financeiro da P&G, Andre Schulten, destacou que, apesar das dificuldades econômicas, o ambiente do consumidor permanece estável. As vendas nas categorias de beleza e cuidados pessoais foram as mais significativas, compensando o fraco desempenho em setores como cuidados com bebês e produtos familiares. A estratégia da empresa de posicionar seus produtos como superiores à concorrência parece ter sido bem-sucedida.
Medidas de Eficiência
Para melhorar a eficiência, a P&G anunciou cortes de cerca de 15% da força de trabalho nos próximos dois anos. Essa reestruturação ocorre em um contexto de revisão do portfólio e liderança da empresa. Em busca de um novo diretor executivo, a P&G continua a ajustar suas operações para enfrentar os desafios do mercado.
As ações da empresa subiram até 4,4% nas negociações do pré-mercado, após a divulgação dos resultados. Apesar disso, as ações da P&G tiveram uma queda acumulada de 9,2% ao longo do ano. A companhia mantém sua perspectiva para o ano fiscal, que se encerrará em junho, com expectativa de um impacto mais brando das tarifas e preços das commodities.
A P&G também aumentou os preços de seus produtos em quase todas as divisões, exceto nas de cuidados com bebês e femininos. Esse movimento reflete a pressão que os consumidores enfrentam devido ao aumento global de custos e a busca por maior valor nas compras.