- World Monuments Fund (WMF), com 60 anos de atuação, lançou campanha para arrecadar $60 milhões em um fundo patrimonial, em meio a cortes de financiamento público nos Estados Unidos e à lista de 25 sítios em risco.
- A iniciativa teve aporte inicial de $10 milhões da historiadora e filantropa Suzanne Deal Booth, que também inaugurou o Booth Institute for Heritage Preservation para formação de líderes na preservação.
- Doações já confirmadas incluem $5 milhões de Virginia James, $2,5 milhões da Gerard B. Lambert Foundation e $1,5 milhão de Denise Littlefield Sobel; o restante de 25% virá de $20 milhões do Robert W. Wilson Charitable Trust.
- O endowment financiará digitalização do arquivo, parcerias acadêmicas e treinamento de ofícios, com início previsto para 2026, sob a liderança de Jonathan S. Bell, vice-presidente sênior de estratégia de preservação global e diretor fundador do Booth Institute.
- A campanha busca garantir sustentabilidade de longo prazo, diversificando fontes de financiamento e ampliando o apoio de doadores privados e fundações.
O World Monuments Fund (WMF), com 60 anos de atuação na preservação do patrimônio cultural, lançou uma campanha para arrecadar $60 milhões em um fundo patrimonial. A iniciativa surge em um contexto de incertezas financeiras, especialmente com cortes no financiamento público nos Estados Unidos. O WMF administra um extenso arquivo com mais de 700 trabalhos de campo em 112 países, e atualmente lista 25 sítios em risco.
A campanha foi impulsionada por uma doação inicial de $10 milhões da historiadora e filantropa Suzanne Deal Booth, que também inaugurou o Booth Institute for Heritage Preservation. Essa instituição tem como foco a formação de líderes na área de preservação, promovendo mentorias entre profissionais emergentes e experientes. Booth é uma apoiadora de longa data do WMF e já contribuiu para projetos significativos, como a preservação do templo Wat Chaiwatthanaram na Tailândia.
Arrecadação e Metas
Até o momento, a campanha já captou 75% do valor total, com doações adicionais de $5 milhões da filantropa Virginia James, $2,5 milhões da Gerard B. Lambert Foundation e $1,5 milhão de Denise Littlefield Sobel. Os 25% restantes devem vir de uma doação correspondente de $20 milhões do Robert W. Wilson Charitable Trust.
O fundo patrimonial apoiará a digitalização do arquivo do WMF, parcerias acadêmicas e treinamento em ofícios, como marcenaria e alvenaria. Os projetos têm previsão de início para 2026, sob a liderança de Jonathan S. Bell, vice-presidente sênior de estratégia de preservação global e diretor fundador do Booth Institute.
A campanha marca um passo significativo para garantir a sustentabilidade a longo prazo do WMF, que busca diversificar suas fontes de financiamento, buscando mais apoio de doadores privados e fundações para enfrentar a imprevisibilidade das políticas governamentais.