- Ibovespa fechou nesta terça-feira, dia 4, em 150.704 pontos, alta de 0,17% frente ao dia anterior; chegou a 150.887 pontos no pregão, com volume de R$ 25,18 bilhões.
- Foi a décima sessão consecutiva de valorização, a maior desde julho de 2024.
- Avanço ficou limitado pela queda de Vale e Embraer, em meio a ambiente externo de maior cautela.
- S&P 500 caiu 1,17% após alertas de executivos de grandes bancos sobre possível correção negativa nos mercados.
- Willian Queiroz, sócio da Blue3 Investimentos, disse que houve realização de lucros e mau humor externo; Ted Pick, presidente do Morgan Stanley, mencionou possibilidade de queda de 10% a 15% nas ações, mesmo sem gatilho macroeconômico específico.
O Ibovespa, principal índice da B3, fechou nesta terça-feira (4) em 150.704 pontos, uma leve alta de 0,17% em relação ao dia anterior. O índice alcançou 150.887 pontos durante o pregão, com um volume financeiro significativo de R$ 25,18 bilhões. Essa foi a décima sessão consecutiva de valorização, a maior sequência desde julho de 2024.
O avanço do índice, que já testava a marca de 150 mil pontos, foi limitado pela queda das ações da Vale e Embraer. O cenário internacional também contribuiu para a cautela no mercado, com os índices nos Estados Unidos apresentando volatilidade. O S&P 500, por exemplo, recuou 1,17% após alertas de executivos de grandes bancos sobre uma possível correção negativa nos mercados.
Willian Queiroz, sócio da Blue3 Investimentos, destacou que o pregão refletiu um momento de realização de lucros, além do “mau humor” vindo do exterior. O presidente do Morgan Stanley, Ted Pick, mencionou a possibilidade de uma queda de 10% a 15% nas ações, mesmo na ausência de um gatilho macroeconômico específico.
Cenário Internacional
A cautela nos mercados internacionais tem impactado o desempenho do Ibovespa. As incertezas nos Estados Unidos, com a possibilidade de correções, geram um ambiente de maior volatilidade. Os investidores permanecem atentos às movimentações externas, que podem influenciar o mercado local.
O fechamento do Ibovespa em um patamar elevado, apesar das pressões externas, reflete a resiliência do mercado brasileiro. Contudo, a continuidade dessa trajetória de alta dependerá da evolução das condições econômicas globais e da performance das principais ações que compõem o índice.