- Em seis de novembro de dois mil e vinte e cinco, acionistas da Tesla aprovaram um plano de remuneração que pode elevar a participação de Elon Musk de cerca de 13% para 25%, com 75% de apoio entre ações com direito a voto na assembleia anual em Austin, Texas, totalizando quase US$ 1 trilhão.
- O plano prevê 12 parcelas de ações condicionadas a metas de desempenho e valor de mercado, com a primeira parcela liberada se a empresa alcançar uma capitalização de US$ 2 trilhões e as demais aumentos de US$ 500 bilhões, até máximo de US$ 6,5 trilhões.
- As metas incluem entrega de 20 milhões de veículos, 10 milhões de assinaturas do sistema de direção autônoma (FSD) e entrega de 1 milhão de robôs e robotáxis operacionais; a Tesla já entregou mais de 8 milhões de veículos.
- O plano pode remunerar Musk em ações em casos de eventos imprevistos, como desastres naturais ou mudanças regulatórias; críticas vieram de consultorias de voto Glass Lewis e ISS, que recomendaram voto contra.
- A repercussão envolve tanto apoio quanto ceticismo entre investidores; Cathie Wood, Ark Invest, afirmou que investidores podem se beneficiar se metas forem atingidas, enquanto Thomas DiNapoli, supervisor de Nova York, criticou a concentração de poder; Musk mantém patrimônio estimado em US$ 491,4 bilhões.
Na noite de quinta-feira, 6 de novembro de 2025, os acionistas da Tesla aprovaram um plano de remuneração que pode elevar a participação acionária de Elon Musk de cerca de 13% para 25%. O pacote, que pode totalizar quase US$ 1 trilhão, foi aprovado com 75% de apoio entre as ações com direito a voto durante a assembleia anual em Austin, Texas.
O novo plano consiste em 12 parcelas de ações condicionadas a metas de desempenho e valor de mercado, impactando significativamente o poder de voto e a influência de Musk na empresa. A primeira parcela será concedida se a Tesla alcançar uma capitalização de mercado de US$ 2 trilhões, enquanto as seguintes dependerão de incrementos de US$ 500 bilhões, até um máximo de US$ 6,5 trilhões.
Metas Ambiciosas
As metas estabelecidas incluem a entrega de 20 milhões de veículos, 10 milhões de assinaturas do sistema de direção autônoma FSD, e a entrega de 1 milhão de robôs e robotáxis em operação comercial. Até agora, a Tesla já entregou mais de 8 milhões de veículos. O plano também prevê a possibilidade de Musk receber ações em caso de eventos imprevistos, como desastres naturais ou mudanças regulatórias.
Embora o plano tenha recebido críticas de consultorias de voto, como Glass Lewis e ISS, que recomendaram o voto contra, a aprovação reflete a confiança de muitos acionistas na visão de Musk. O Conselho de Administração do Estado da Flórida, por exemplo, defendeu que a Tesla merece modelos de incentivo que recompensem o desempenho excepcional, dada sua trajetória de sucesso.
Críticas e Apoios
Críticos, incluindo supervisores de fundos de pensão, expressaram preocupações sobre a concentração de poder e riqueza nas mãos de Musk. Thomas DiNapoli, supervisor do estado de Nova York, afirmou que o plano representa “pagamento por poder irrestrito”. Em contrapartida, Cathie Wood, da Ark Invest, argumentou que investidores se beneficiariam se as metas ambiciosas forem alcançadas.
Musk, que já é considerado o homem mais rico do mundo, com um patrimônio de US$ 491,4 bilhões, continua a expandir sua influência não apenas na Tesla, mas também em outras iniciativas como SpaceX e Neuralink. A repercussão desse plano de remuneração poderá moldar o futuro da empresa e do próprio Musk nas próximas décadas.