- A Nobre Alimentação tem cerca de 40 trabalhadores concentrados em frente à empresa, em Rio Maior, com a greve iniciando hoje e que pode seguir até segunda-feira, podendo continuar no próximo mês alinhada a uma greve geral marcada para protesto no sábado.
- A paralisação já soma 24 greves desde 2023, refletindo descontentamento com condições de trabalho e salários. A mobilização é promovida pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos (SINTAB).
- O caderno reivindicativo inclui aumento salarial de 150 euros e melhorias nas condições de trabalho; segundo Diogo Lopes, dirigente do sindicato, adesão entre trabalhadores sindicalizados chegou a 90%. A empresa informou que quase 30% dos seus 780 funcionários não compareceram ao trabalho.
- O caso tramita em processo de conciliação com a Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT); já houve duas reuniões e a próxima está marcada para 17 de dezembro.
- Apoio público também surgiu, com a direção da Organização Regional de Santarém do Partido Comunista Português (PCP) elogiando a ação e chamando a atenção para a luta dos trabalhadores, que continua a exigir melhores condições de trabalho.
A Nobre Alimentação enfrenta uma nova fase de greve, com cerca de 40 trabalhadores concentrados em frente à empresa, localizada em Rio Maior. A paralisação, que teve início hoje, se estenderá para segunda-feira e pode continuar no próximo mês, alinhada a uma greve geral a ser decidida em protesto no sábado. Desde 2023, a empresa já enfrentou 24 greves, refletindo a insatisfação dos funcionários com as condições de trabalho e salários.
A greve, convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos (SINTAB), visa pressionar a empresa a negociar um caderno reivindicativo que inclui um aumento salarial de 150 euros e melhorias nas condições de trabalho. Segundo o dirigente sindical Diogo Lopes, a adesão à greve foi de 90% entre os trabalhadores sindicalizados. A Nobre, por sua vez, informou que cerca de 30% dos seus 780 funcionários não compareceram ao trabalho.
Processo de Conciliação
A empresa está atualmente envolvida em um processo de conciliação com os sindicatos, supervisionado pela Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT). Duas reuniões já foram realizadas, e uma nova sessão está agendada para 17 de dezembro. A Nobre ressalta que, apesar do contexto econômico desafiador, implementou aumentos salariais nos últimos dois anos e oferece um pacote de benefícios aos seus colaboradores.
O apoio à greve também se intensificou, com a Direção da Organização Regional de Santarém do Partido Comunista Português (PCP) elogiando a luta dos trabalhadores, considerando-a um exemplo para outros setores. A continuidade das mobilizações reflete a insatisfação persistente e a busca por melhores condições de trabalho na Nobre.