- Facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) passaram a atuar no agronegócio brasileiro, ampliando atividades à medida que a presença policial nas áreas rurais diminui.
- Investigações indicam compra irregular de fazendas, controle de canaviais e usinas, produção de etanol e fraudes fiscais, sonegação e uso de laranjas para ocultar a propriedade das empresas.
- Além disso, há envolvimento com contrabando, roubo de insumos e violência nas operações no campo.
- A infiltração representa risco para a segurança e a legalidade do setor, com participação no mercado ilegal de agrotóxicos e controle de usinas.
- A atuação das facções no campo amplia o desafio para as autoridades, que precisam de estratégias mais eficazes para proteger a economia rural e a segurança alimentar.
Facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), estão se infiltrando no agronegócio brasileiro. Com o crescimento da movimentação econômica e a menor presença policial nas áreas rurais, essas organizações buscam novas fontes de lucro. As investigações recentes revelam a ampliação de suas atividades, que vão além da lavagem de dinheiro e contrabando.
As facções têm se envolvido na compra irregular de fazendas, controle de canaviais e usinas, e na produção de etanol. Os crimes incluem fraudes fiscais, sonegação de impostos e uso de laranjas para ocultar a verdadeira propriedade das empresas. A violência e as ameaças, características marcantes desses grupos, também se tornaram comuns nas operações do agronegócio.
Atuação e Impactos
As investigações apontam que o PCC e o CV estão não apenas explorando a produção agrícola, mas também se envolvendo em contrabando e roubo de insumos. A situação é alarmante, pois esses grupos estão conseguindo estabelecer uma rede que ameaça a segurança e a legalidade do setor. O controle de usinas sucroalcooleiras e a participação no mercado ilegal de agrotóxicos são exemplos claros dessa infiltração.
A expansão das facções no campo representa um desafio significativo para as autoridades. A necessidade de estratégias mais eficazes para combater essa nova realidade se torna evidente, pois a presença do crime organizado no agronegócio pode comprometer a economia rural e a segurança alimentar do país.