- Trabalhadores das galerias Tate, incluindo Tate Britain, Tate Modern, Tate Liverpool e Tate St Ives, planejam greve de 26 de novembro a 2 de dezembro, com mais de 150 funcionários envolvidos.
- A ação é motivada pela insatisfação com salários e condições de trabalho, e é apoiada pelo sindicato Public and Commercial Services (PCS), que destaca pobreza no trabalho e impactos na saúde mental.
- O PCS busca aumento acima da inflação e a restauração de benefícios, como cantina e refeições subsidiadas; levantamento de julho de 2025 aponta baixa moral e aumento da carga de trabalho entre os membros.
- A Tate já apresentou uma proposta de reajuste de 2% a 3%, que foi recusada; o sindicato classifica a oferta como insuficiente diante da crise do custo de vida.
- A greve deve impactar as atividades das galerias, coincidir com a abertura da exposição Turner and Constable: Rivais e Originais e, segundo a Tate, a exposição permanecerá aberta.
Trabalhadores das galerias Tate, incluindo Tate Britain, Tate Modern, Tate Liverpool e Tate St Ives, planejam uma greve de 26 de novembro a 2 de dezembro. A ação, que envolve mais de 150 funcionários, surge em resposta à insatisfação com os salários e condições de trabalho.
O sindicato Public and Commercial Services (PCS) denuncia que os trabalhadores enfrentam pobreza no trabalho e problemas de saúde mental. A greve tem como objetivo exigir um aumento salarial acima da inflação e a restauração de benefícios, como a cantina e refeições subsidiadas. Um levantamento realizado pelo PCS em julho de 2025 revelou que os membros relataram baixa moral e aumento na carga de trabalho.
Recentemente, a Tate ofereceu um aumento salarial de 2% a 3%, que foi rejeitado pelos funcionários. O PCS considera essa proposta insuficiente em meio à crise do custo de vida. Um porta-voz da Tate afirmou que a instituição fez cortes para equilibrar o orçamento, incluindo a decisão de não aumentar os salários dos diretores.
Impactos da Greve
A greve deve causar interrupções significativas nas atividades das galerias, coincidindo com a abertura da exposição “Turner and Constable: Rivais e Originais”. A Tate se comprometeu a manter a exposição aberta, apesar das dificuldades.
Trabalhadores expressaram suas preocupações em relação à situação financeira. Um membro do PCS relatou que, mesmo fazendo horas extras, é difícil sobreviver até o final do mês. Outro destacou que a situação financeira está agravando sua saúde mental. A greve é uma resposta direta às condições de trabalho deterioradas e à falta de reconhecimento do esforço dos funcionários.
Em 2023, a taxa de pobreza no trabalho no Reino Unido atingiu 18%, conforme dados do Institute for Fiscal Studies. O PCS enfatiza que a greve não visa prejudicar o acesso à arte, mas garantir que os trabalhadores possam viver com dignidade.