- PF deflagrou a terceira fase da Operação Fake Agents no Rio de Janeiro, para desarticular saque irregular do FGTS de jogadores e técnicos de futebol, com mandados em bairros como Tijuca, Ramos e Deodoro e em uma agência da Caixa Econômica Federal no Centro.
- A investigação aponta três bancários suspeitos de facilitar as movimentações ilegais; o caso teve início em 2024 após alerta de banco privado sobre abertura de contas falsas ligadas a atletas; envolve Paolo Guerrero, cujo nome foi utilizado para movimentar R$ 2,2 milhões; o prejuízo total é de R$ 7 milhões entre 2022 e 2024.
- A coordenação do esquema é atribuída à advogada Joana Prado, que contava com a colaboração de funcionários bancários; Joana foi suspensa preventivamente pela OAB-RJ em decorrência das investigações.
- O treinador Oswaldo de Oliveira foi um dos primeiros a denunciar publicamente a advogada, afirmando que ela reteve mais de R$ 3 milhões de ações trabalhistas contra Corinthians e Fluminense; em acordo judicial, Joana reconheceu o recebimento, mas não efetuou a devolução.
- A defesa de Joana declarou que as informações chegaram com surpresa e que foi apresentado recurso contra a suspensão de sua carteira profissional, considerada pela defesa como arbitrária.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (13) a terceira fase da Operação Fake Agents no Rio de Janeiro, visando desarticular um esquema de saques irregulares do FGTS de jogadores e técnicos de futebol. A ação foca em três bancários suspeitos de facilitar movimentações ilegais, com mandados cumpridos em bairros como Tijuca, Ramos e Deodoro, além de uma agência da Caixa Econômica Federal no Centro.
A investigação começou em 2024, após um alerta de um banco privado sobre a abertura de contas falsas em nome de atletas. Entre os envolvidos, estão nomes como Paolo Guerrero, que teve seu nome utilizado para movimentar cerca de R$ 2,2 milhões. O esquema, que envolveu falsificações e transferências irregulares, causou um prejuízo total estimado em R$ 7 milhões entre 2022 e 2024.
Advogada Sob Suspeita
A coordenação do esquema é atribuída à advogada Joana Prado, que contava com a colaboração de funcionários bancários para realizar os saques. Joana é uma figura conhecida no meio jurídico do futebol, tendo trabalhado por mais de uma década no Botafogo. Ela foi suspensa preventivamente pela OAB-RJ em decorrência das investigações.
O treinador Oswaldo de Oliveira foi um dos primeiros a denunciar publicamente a advogada, alegando que ela reteve mais de R$ 3 milhões de ações trabalhistas contra Corinthians e Fluminense. Em um acordo judicial, Joana reconheceu ter recebido os valores, mas não cumpriu a devolução prometida. A defesa de Joana declarou que as informações sobre o caso foram recebidas com surpresa e que um recurso contra a suspensão de sua carteira profissional foi apresentado, considerando a decisão arbitrária.