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Fundo de Florestas levanta dúvidas na COP 30

Fundo Florestas Tropicais para Sempre, apresentado pela gestão Lula na COP 30, busca US$125 bilhões para pagar US$4/ha preservado, sob desmatamento ≤0,5%/ano, com riscos de soberania e dupla contagem de créditos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Fundo de florestas lançado pelo governo Lula na COP30 tem pontos mal explicados. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
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  • Apresentado durante a COP trinta pelo governo Lula, o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) busca remunerar países que mantêm suas florestas, com meta de captar US$ 125 bilhões.
  • O modelo propõe lucro de cerca de US$ 4 por hectare preservado ao ano, desde que o desmatamento permaneça abaixo de 0,5% ao ano.
  • Até o momento, foram prometidos apenas US$ 5 bilhões em investimentos, gerando preocupações sobre a viabilidade e a sustentabilidade do fundo.
  • Riscos incluem potencial armadilha geopolítica, influência de investidores nas decisões nacionais, dupla contagem de créditos de carbono, fraudes/greenwashing e falta de clareza sobre a distribuição a 70 países tropicais e 20% destinados a povos indígenas.
  • O conteúdo é atribuído a IA, segundo a descrição.

Apresentado pelo governo Lula durante a COP30, o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) visa remunerar países que mantêm suas florestas, buscando captar US$ 125 bilhões. O modelo propõe um novo formato de investimento, onde os lucros financeiros seriam utilizados para pagar cerca de US$ 4 anuais por hectare preservado, desde que o desmatamento se mantenha abaixo de 0,5% ao ano.

Entretanto, a iniciativa enfrenta questionamentos sobre sua viabilidade financeira. Até o momento, foram prometidos apenas US$ 5 bilhões em investimentos, o que levanta preocupações sobre a sustentabilidade do fundo. Especialistas alertam que a dependência de promessas de investimento e as oscilações do mercado financeiro podem comprometer o fluxo de recursos.

Riscos e Desafios

Os riscos associados ao TFFF incluem a possibilidade de se tornar uma “armadilha geopolítica”, onde investidores poderiam influenciar decisões internas dos países beneficiados. Além disso, há o risco de dupla contagem de créditos de carbono, o que pode resultar em fraudes e greenwashing, quando práticas sustentáveis são apenas simuladas.

Outro ponto crítico é a falta de clareza sobre a distribuição dos recursos. Aproximadamente 70 países tropicais estão na mira do fundo, mas os critérios de seleção e a alocação dos 20% destinados a povos indígenas e comunidades tradicionais permanecem indefinidos, criando espaço para possíveis interferências políticas.

A proposta do governo Lula, embora ambiciosa, está cercada de incertezas e desafios que precisam ser abordados para garantir sua eficácia e integridade. O futuro do fundo dependerá não apenas da captação de recursos, mas também de uma gestão transparente e responsável.

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