- A Tartuferia San Paolo, liderada por Monica Claro, importa trufas da Itália para democratizar o luxo no Brasil, com remessas a cada dez dias chegando ao restaurante nos Jardins, em São Paulo, contendo de 10 a 15 kg de trufa negra e de 5 a 6 kg de trufa branca por temporada.
- A operação envolve transporte aéreo rápido e liberação ágil na Anvisa para manter o aroma; a prática usa balanças de precisão para cobrar pelo que o cliente consome, com recomendações de porção entre 3 g e 5 g, segundo Monica Claro: “Se demorasse mais, perderíamos o aroma, que é a alma da trufa.”
- O preço por grama varia: trufa branca até R$ 68 e trufa negra pode ser encontrada por menos de R$ 20.
- O negócio tem ticket médio de R$ 180, fluxo mensal de 13.000 a 14.000 clientes e cresce cerca de 10% ao ano; integra o Grupo Saints, que reúne outros estabelecimentos.
- A trufa é altamente perecível, com potencial de perda de até 4% de peso por dia; a oferta inclui linha de produtos com queijos e mel temperados com trufas para ampliar a experiência.
A Tartuferia San Paolo, sob a liderança de Monica Claro, está revolucionando o acesso às trufas no Brasil. Com um projeto que visa democratizar o luxo deste ingrediente raro, a empresa realiza importações diretas da Itália, garantindo que as trufas cheguem frescas e a preços acessíveis. O restaurante, localizado nos Jardins, em São Paulo, recebe remessas de trufas a cada dez dias, com 10 a 15 kg de trufa negra e 5 a 6 kg de trufa branca por temporada.
A operação logística é complexa, envolvendo transporte aéreo rápido e liberação ágil na Anvisa. Monica Claro destacou que a agilidade é crucial: “Se demorasse mais, perderíamos o aroma, que é a alma da trufa.” O processo inclui o uso de balanças de precisão para que o consumidor pague apenas pelo que consome, com recomendações de 3g a 5g por porção. O preço por grama varia, com a trufa branca custando até R$ 68, enquanto a negra pode ser encontrada por menos de R$ 20.
Estratégia de Acesso
A Tartuferia não só oferece trufas frescas, mas também educa o público sobre o seu valor. “Nosso objetivo nunca foi transformar a trufa em algo popular, mas em algo acessível para quem busca uma experiência gastronômica especial”, afirmou Monica. A empresa também mantém uma linha de produtos como queijos e mel temperados com trufas, ampliando a oferta e a experiência do cliente.
Com um ticket médio de R$ 180 e um fluxo mensal de 13.000 a 14.000 clientes, a Tartuferia tem crescido cerca de 10% ao ano. A marca faz parte do Grupo Saints, que inclui outros estabelecimentos renomados. O controle rigoroso na importação e armazenamento das trufas é essencial, pois o fungo é extremamente perecível e pode perder até 4% de peso por dia.
A iniciativa de Monica Claro visa também desmistificar o conceito de trufa no Brasil, onde muitos consumidores associam o termo a produtos que não contêm trufa verdadeira. “Queremos formar um público que entenda e valorize o ingrediente”, concluiu.
