- A popularidade da asequibilidade domina a política econômica dos EUA, com Zohran Mamdani, novo prefeito de Nova York, prometendo congelar aluguéis e tornar o transporte público gratuito.
- O ex-presidente Donald Trump lançou ofensiva econômica com acordos comerciais para reduzir tarifas sobre alimentos, como café e carne, e anunciou ações contra práticas abusivas de empacotadoras de carne, buscando passar a narrativa de menor custo de vida sob sua administração em comparação com Joe Biden.
- Uma pesquisa indica que 47 por cento dos americanos veem o custo de vida como principal preocupação; a cesta básica subiu 3 por cento em setembro, apontando pressão sobre as famílias.
- A confiança dos consumidores caiu a patamar de três anos, houve recorde de inadimplência de empréstimos de automóveis desde 1994 e 24 por cento dos lares gastam mais de 95 por cento da renda com necessidades básicas.
- O cenário eleitoral se intensifica à medida que o debate econômico aproxima-se das festas de fim de ano, com foco em políticas para reduzir custos e influenciar a percepção pública sobre as medidas atuais.
A asequibilidade tem se tornado um tema central na política econômica dos Estados Unidos, especialmente com a aproximação das eleições. O novo prefeito de Nova York, Zohran Mamdani, e seus aliados democratas destacaram a necessidade de medidas para combater o alto custo de vida, que afeta milhões de americanos. Mamdani prometeu congelar os aluguéis e tornar o transporte público gratuito, refletindo a crescente insatisfação popular.
Em resposta, o ex-presidente Donald Trump lançou uma ofensiva econômica, apresentando acordos comerciais que visam reduzir tarifas sobre alimentos, como café e carne. Ele também anunciou ações contra práticas consideradas abusivas por parte de empacotadoras de carne. Trump, que inicialmente desdenhou do problema, agora busca reverter a narrativa, afirmando que o custo de vida é menor sob sua administração do que sob a de Joe Biden.
Crise da Asequibilidade
Uma pesquisa recente revelou que 47% dos americanos consideram o custo de vida sua principal preocupação. Apesar dos esforços da Casa Branca para aliviar a inflação, economistas como Bernard Yaros, da Oxford Economics, afirmam que as medidas são insuficientes. O aumento de 3% no custo da cesta básica em setembro foi o maior desde janeiro, evidenciando a pressão sobre os lares.
A insatisfação com a situação econômica se intensificou. A confiança dos consumidores caiu para o nível mais baixo em três anos, e a morosidade em empréstimos de automóveis atingiu o maior índice desde 1994. O fechamento do governo e os altos preços dos alimentos têm exacerbado as dificuldades financeiras, com 24% dos lares gastando mais de 95% de sua renda em necessidades básicas.
A Resposta de Trump
Trump, consciente do impacto negativo da situação, tem se esforçado para reverter a percepção pública. Ele anunciou uma investigação sobre práticas de preços abusivos no setor de carne e firmou acordos comerciais com países da América Latina para baratear alimentos. A sua estratégia visa não apenas reduzir custos, mas também recuperar a confiança dos eleitores, que se sentem cada vez mais pressionados pela crise da asequibilidade.
Em um contexto onde o debate econômico se intensifica, a questão do custo de vida se torna um ponto crucial para a disputa política nos EUA. As próximas semanas, que incluem as festas de fim de ano, são vistas como um período decisivo para o comércio e a percepção pública sobre a eficácia das políticas econômicas atuais.